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20 de novembro de 2011


"Ela gostava quando, depois de muito tempo calada, ele pegava no seu queixo perguntando ? o que foi, guria? Ele gostava quando ela dizia sabe, nunca tive um papo com outro cara assim que nem tenho com você. Ela gostava quando ele dizia gozado, você parece uma pessoa que eu conheço há muito tempo. E de quando ele falava calma, você tá tensa, vem cá, e a abraçava e a fazia deitar a cabeça no ombro dele para olhar longe, no horizonte do mar, até que tudo passasse, e tudo passava assim desse jeito. Ele gostava tanto quando ela passava as mãos nos cabelos da nuca dele, aqueles meio crespos, e dizia bobo, você não passa de um menino bobo."

Esses dias me perguntaram o que o Corinthians me ensinou… Respondi que o Corinthians me ensinou como acreditar, mesmo sem chance alguma. Me ensinou a ter fé quando tudo parece perdido. Me ensinou o significado da palavra amor. Me ensinou que não é necessário sempre ganhar para ter orgulho. Me ensinou que ouvir zoações é inevitável, mas devolvê-las é essencial. Me ensinou e me mostrou o quanto sou uma pessoa sortuda por carregar esse amor dentro do meu peito. Me mostrou como tenho um coração bom e forte. Me ensinou que sempre antes da glória vem o sofrimento, e por falar em sofrimento, me ensinou também que a palavra Corinthians é derivada da palavra sofrer. Me ensinou que por mais que pareça impossível, sempre há um caminho que pode dar certo. E me ensinou, principalmente, que sentimos o amor sem exigir nada em troca, pois pode estar perdendo, ganhando, empatando, sendo eliminado que eu estarei apoiando até o último segundo necessário… e depois dele. (Evelyn, República Corinthiana)

17 de novembro de 2011


Talvez realmente fosse fácil esquecer algo ou alguém em um passe de mágica, bastava querer. E eu queria. Esquecê-lo, esquecê-los... está na minha linha de raciocínio? Quero dizer, que se minha cabeça funciona como eu planejo, eu saberia a hora de parar de pensar em certas pessoas, certos acontecimentos. Embora marquem, não posso me dar ao luxo de criar afetos, laços....................... Diriam que estaria sendo bastante racional, mas levo em conta alguns decepcionantes trajetórias de minha - ainda - curta caminhada de vida. Com o passar dos tempos você vai percebendo que se apegar a uma pessoa, só porque ela te ajudou, te mostrou confiança, não seja a atitude mais apropriada a tomar, portanto o meu sangue frio tem tomado um lado em mim que eu havia guardado, na esperança de melhorias. As coisas não funcionaram como bem entendia, e acabei me tornando em um ser que nem eu mesma me reconheço. Bipolaridade seria demais para dizer, mas que eu não me entendo, que eu mudo a toda a hora... isso é perceptível... e odioso!

23 de outubro de 2011


Sentia vontade de acabar com tudo. Jogar uma pedra para cima, fazendo com que a mesma voltasse e batesse em sua cabeça. Assim, romperia sua ligação com o mundo. Não, não. Olha eu sendo estúpida novamente. Desejaria perder a memória de vez. Dessa vez conseguiria reaprender a ser uma humana de alguma maneira mais normal.

5 de outubro de 2011


Que coisas são essas, avassaladoras, que se permitem entrar em você sem mais nem menos? Parecido com o furacão destruidor de vidas... da minha vida. Entretanto ao invés de destruir casas, destroi orgãos. Meus orgãos. Entra sem pedir licença, bate no coração e toma conta de tudo. Não se dar nem o dever de perguntar: você quer, se apaixonar por mim ?
Não cara, eu não quero. Agora me dá licença que eu preciso cuidar de mim. Ah, mas quem disse que ele ouve? Se faz de surdo e louco então.
E recomeça o ciclo. O encantamento, a aproximação, a esperança de dessa vez alguma coisa dar certo... Daí vem a distância, a descoberta de que essa pessoa perfeita é apenas uma fantasia da tua cabeça, a decepção... E fim de história. Até outro terremoto bater em sua porta.

30 de setembro de 2011


E agora eu me sinto estupidamente infantil e inútil, vendo toda essa maré de angustias retornarem e eu sem poder fazer nada. Todos aqueles pensamentos fracassados, derrotados e pessimistas, que me levam cada vez mais a não acreditar em nada nem ninguém... e me puxam para aquela escuridão... aquela que foi tão difícil de me livrar dela...

“Eu adoro o Corinthians nota 10 do Tevez, adoro ainda mais aquele time magnífico que foi campeão do mundo em 2000; eu amo o Corinthians nota zero que caiu para Série B. Só não curto o Corinthians nota 5. Ele mais ou menos não tem graça. Porque o que Corinthians significa para o futebol brasileiro, é o mesmo que São Paulo representa pro Brasil.”

23 de setembro de 2011


Você me conhece, me ganha, me encanta, me machuca, me perde, me deixa desamparada... e nem desconfia.

22 de setembro de 2011


Ultimamente tenho me sentido tão leve, tão desapegada a lembranças, tão anti-sentimentos, tão pé no chão, tão desiludida. Tão fora de mim. Tão não-eu. Quando se acostuma a ser sentimentalista, a ter se tornado um ser tão fraco, é difícil lidar com a chegada da frieza, arrogância... Literalmente, ainda não decidi o qual eu prefiro ser.

20 de setembro de 2011

Tati Bernardi


"Que você acredite que não me deve nada simplesmente porque os amores mais puros não entendem dívida, nem mágoa, nem arrependimento. Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos. Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos. Que termine com a sensação de ter me degustado por completo, mas como quem sai da mesa antes da sobremesa: com a impressão que poderia ter se fartado um pouco mais. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida. E que uma parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida."

11 de setembro de 2011


Eu, que não tenho nada de especial a ser contado, nada de surreal que tenha acontecido em minha vida, pelo qual eu tenha me transformado em um ser forte. Eu, que não passo de mais um em meio de tantos bilhões existentes por aí. Logo eu, que nunca fui a preferida, a querida, a mais importante para ninguém. Eu, consegui me ver como importante. Como gente. Como alguém que merecia o meu respeito. O meu valor própio. O meu amor correspondido. Durante tempos, anos, passei por experiencias que normalmente eu denominaria de fim-do-mundo. Infantilidade passando dos limites. Um amor adolescente não correspondido, amigos te virando as costas e indo embora da tua vida, pessoas cobrando de você, esperando que tu seja algo, pelo qual você não quer ser, a escola indo para o brejo, notas vermelhas frequentemente, as pessoas rindo de você, zuações, você virando motivo de piada entre todos eles, aquela pressão, aquelas disilusões, decepções... Que nada disso era o fim do mundo, mas como menina nova, que acabara de entrar em uma nova fase, inesperiente em tudo, logo fui me afundando, me desmanchando. Que cacos, que câos, desmoronei por nada, sofri por nada, se senti um lixo por nada, desacreditei até de mim, por nada! Inacreditavel, não podia tá acontecendo isso. Não comigo. 'Aquilo' não era eu. Jamais poderia ser, eu não era assim. Eu não era disso. De fingir. E eu estava fingindo ser algo que não era, e isso durou anos. Eu sorria e fazia a pose de menina-feliz-com-a-vida quando na verdade eu sangrava, esperneava, gritava e chorava por dentro. Eu vi pessoas indo embora, sem mais nem menos e eu não pude nem pedir pra elas ficarem, porque o orgulho tomou conta de mim. Eu me vi tomando atitudes, que em estado normal, eu não tomaria. Eu me calei, quando eu mais devia falar. Eu falei, quando o mais provável era meu silêncio. Eu me transformei em um ser viciado em solidão, como já dizia Caio F Abreu. Conviver com os outros já não era mais o meu forte. E isso só aumentava. Não sabia mais como me livrar dessa tortura que era sofrer por nada. Passava, vezenquando, e voltava pior do que nunca. O que será de tão bom que me esperava, pra essa tempestade não passar de vez? Sempre indo e vindo... dando voltas com rumos diferentes, com nuvens diferentes. As nuvens, no entanto são as pessoas. Que mudam de corpos, mas os sentimentos ruins continuam os mesmos. Daí, eu me dei conta, que eu não poderia esperar a cura cair do céu e nem era ninguém que iria trazer o bendito remédio até mim. Seria eu, mas uma vez, que teria que aprender a me virar sozinha, aos trancos, e reaprender a formula da felicidade, da individualidade. Porque ninguém iria aprecer na minha vida e me ajudar a ser quem eu era antes. Isso nem eu queria voltar a ser. Eu sabia que iria passar, eu sabia que iria superar isso e mais um montão de obstaculos que viriam pela frente. Eu sei que daqui há alguns anos eu vou agradecer por tudo que eu passei, pois isso me fez crescer bastante. Eu sei que isso já me fez forte, que eu amadureci. Eu sei de tudo isso. Mesmo que tenham sido 'meros' desafios, mesmo que tenham sido minusculas dificuldades. Elas me machucaram. E eu aprendi a conviver com elas. Com minhas cicatrizes internas. Eu agradeço, todo tempo, por ser a pessoa que sou hoje!

4 de setembro de 2011



"Meu Deus: Queria que toda a gente desse mundo pudesse ser um dia Corintiano. Mesmo os torcedores adversários, os que odeiam o Corinthians, os que são indiferentes, os que não conhecem. Mas queria principalmente, que fosse Corintiano todo o povo sofredor, todo ser humano que vence um leão a cada dia para conseguir sobreviver, que olha para o lado, vê tantas barreiras e não desiste, que mesmo numa situação muito adversa ainda mantem forte e acessa a chama da esperança. Queria que todo homem ou mulher, criança ou adulto, rico ou pobre, branco ou preto, que mora na cidade ou no campo, sem distinção de raça, sexo, cultura, posição social, nacionalidade, religião, etc, pudesse ao menos um dia ser Corintiano, sentir o Corinthians na pele, viver o Corinthians no coração, amar o Corinthians com a alma, pois, no sofrimento do dia-a-dia, quando as tristezas fossem maiores que as alegrias, enfim, quando a barra pegasse de verdade, lembraria daquele sentimento, daquela sensação de que as coisas por piorem que fossem, melhorariam.
Lembrariam daquele amor, lembrariam das lágrimas, do choro e muito mais. Lembrariam da vida, lembrariam da alma, lembrariam da intensidade, lembrariam da explosão do grito de "É CAMPEÃO" que só o Corinthians pode oferecer.
E, eu acredito, que todos seriam muito mais felizes....
Corinthians, Corinthians minha vida! Corinthians minha história! Corinthians meu amor"

Já se passou muito tempo e as coisas mudaram. Para pior, obviamente. Já não se sabe o que acontece aqui dentro e quais sentimentos me dominam. Já não tenho mais controle nem do entendimento em tomar conta dessa acumulação de dores e emoções.
As vezes, muitas aliás, dá vontade de deitar a cabeça no travesseiro e chorar. Pelo o que foi perdido. Pelo que não foi conquistado. Pelo que chegou em minhas mãos e não consegui segurá-lo. Chorar até esvaziar. E esperar os dias passarem, a rotina continuar, e não fazer nada para mudar isso. Apenas deixar que a vida se engarregue de moudar seu caminho.
E as vezes dá vontade de correr, lutar, conquistar, cair e levantar, não baixar a cabeça, mostrar a todos que sou forte, que não choro, que não preciso de ninhguém pra ser alguém, que consigo sozinha, que sou boa o bastante, que posso surpreender a qualquer um.
E a incompatividade de sentimentos. Essa aglomeração de duvidas, vai acabando comigo, vai me deixando louca. Sem saber pra onde ir, se devo ir. Se permaneço na rotina, se mudo o rumo. Não sei, não se sabe, não sou saber.

2 de setembro de 2011

Caio Fernando Abreu


De alguma forma eu sabia que seria amor. Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho, as vezes ele também gosta de pregar peças, sei lá, talvez queira provar que também sabe ser vilão. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, não adianta, será. E olha só, passei tanto tempo fugindo de um alguém que hoje sofro por não ser totalmente meu. Agora me diz, por quê?

1 de setembro de 2011


''Sou Corinthians por inteiro. Torcedor guerreiro. Um mais brasileiro. Sou Corinthians, em preto e branco, o meu cenário (...) Em preto e branco o seu manto sagrado, quem veste a sua camisa é abençoado (...) São tantas glórias, tantos anos de vida. Em 1910 no Bom Retiro surgia. O alvinegro do meu coração. Doutor eu não me engano, eu torço é pro timão''







 

 Fica difícil ordenar as palavras, quando se é para falar de um amor. Que não é um amor qualquer, de adolescente. É o amor gigante, que chega a transbordar do peito. Aquele amor guerreiro, que luta até o fim, que não desiste, não abaixa a cabeça, que dar a volta por cima. Aquele amor que move milhões. Que não pede nada em troca desse amor. Dessa imensidão de amor Não se sabe onde encontrar palavras para descrever a emoção, de quando se esculta a torcida gritar: Eu Nunca Vou Te Abandonar, ou quando se ver uma reportagem na televisão. Qualquer que seja, você sente arrepios. E isso porque você sente o Corinthians dentro de você. Te dando forças e esperanças para um novo dia. Te ensinando a ser guerreiro junto com ele. Corintianando com ele. Ali, do ladinho. Eu não imagino o que seria da minha vida, hoje em dia, se um dia eu não tivesse aprendido a ser Corinthians. A sentir o Corinthians.




Então, Senhor, eu te peço, que nesse mais um ano de Corinthians, o Senhor prolongue minha vida para que eu possa acompanha-lo ainda mais, ama-lo ainda mais. Mais do que eu posso amar a mim mesma. Eu te peço Senhor, que ilumine esse time, tão diferente, tão especial. Esse time, Senhor, é o motivo dos sorrisos, dos amores e das vidas de milhões de loucos. Precisamos dele, Senhor. Então, que o Senhor continue do nosso lado, nos nossos caminhos, orando pelas vitórias e amando-o mais ainda com suas derrotas. Porque, Senhor, quando se coloca aquele manto, não importa o resultado do jogo. O importante é aquele símbolo, aquela âncora, aqueles remos. Que o Senhor me possa dar a oportunidade de ver o meu timão de perto, de senti-lo, e de admira-lo como nunca. Que o Senhor contiue abençoando esse nosso timão.

30 de agosto de 2011

Caio Fernando Abreu


Alguém me ensina a pensar menos nele? Alguém me ensina a não repetir centenas de vezes à mesma cena na cabeça? E não fazer dessas lembranças o meu maior martírio? Porque dói, dói muito pensar que há pouco tempo eu estive inteira com ele e o deixei partir, assim, sem insistir, sem nem um “fica mais um pouco?”. É possível não sentir esses arrepios ao lembrar-me do toque, do cheiro, do beijo dele? Ah, eu daria tanta coisa para que aquele anjo estivesse aqui comigo agora, hoje, amanhã, sempre. Eu daria tudo pra vê-lo sorrir mais uma vez pra mim, mas quando estou com ele fico tão pequena, entrego-lhe o que ainda me resta, ele vai embora e eu fico aqui, me sentindo incompleta, me sentindo um nada, sobrevivendo apenas de migalhas da minha memória.

E agora, finalmente agora, me dei conta que não era de você que eu gostava. Era de uma idealização-do-amor-perfeito que encontrei em você. De primeiro instante, você era imperfeitamente perfeito para mim. Atrapalhado, ajustado aos mínimos detalhes para se encaixar comigo. E funcionou. Achei a pensar que tinha encontrado-a-metade-da-minha-laranja. Olha a infantilidade. Vendo assim, dá até pra rir. Logo eu, que não acreditara nessas babaquices de sentimentos, quanto mais de alma gêmea. Logo eu, fechada e desacreditada. Logo eu, fui cair nessa confusão toda. Quase me deixei cair no buraco negro novamente, dá pra acreditar? Porém, a ficha dessa vez caiu mais cedo, e vi que não era por você que eu estava me apaixonando. E sim por alguém que fantasiei, na simetria que sempre sonhei encontrar. Por alguém que na verdade não existia, há não ser dentro de mim. Porém, me curei. Me livrei. Voltei a ser fechada-e-desacreditada.

23 de agosto de 2011


Acalma esse coração pequena, que desespero nunca resolveu problema.

Mas eu já entendi coração, sei que essas coisas não nasceram pra dar certo para mim. E vice-versa. Durante algum tempo a minha infantilidade achou que fosse o fim do mundo, mas que nada, era apenas o começo. Não foi por causa disso que desisti de você não, tá ouvindo coração? Foi a junção. Essas confusões não funcionam comigo. Eu não sou racional nem passiva. Não tenho o dom de perdoar e nem de esquecer. E Assim não rola. Não existe sujeito nesse mundo que seja capaz de me compreender por inteiro e ir me conquistando aos pedacinhos com isso. Sabe por quê, coração? Porque nem eu estou me compreendendo agora.
Vou te falar algo baixinho agora coração : eu não quero ser de ninguém não; eu não quero outras manias que não sejam as minhas; eu me basto.
Eu já sei. Já ouvi isso. Sou nova demais pra certas decisões, principalmente em relação a isso. Mas sabes que quando ponho algo na cabeça, vou com isso até o fim.
E não há amor por esse mundo a fora, que seja maior do que eu sentirei por mim, quando conseguir tudo que quiser. Sem a ajuda de ninguém. Sem o amor-e-compreensão de ninguém. Somente eu e eu.

19 de agosto de 2011

Caio Fernando Abreu


”Tentaram me fazer acreditar que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda. Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim. O destino da felicidade, me foi traçado no berço.

Já se passaram quase 6 meses que as coisas mudaram. Mas quando eu pensava que essa mudança chegasse a acontecer, nunca passou pela minha cabeça que essa mudanças levasse embora uma amizade tão precisa como a tua. Fico pensando, querendo descobrir como eu errei - se é que fui eu que errei - e nada que pousou na minha mente até agora, justifica esse afastamento repentino.
Olha, meu amigo - ainda dá para chamar assim? - Quando eu te dizia, que te adorava, que tu era o irmão que eu nunca tive e que eu ainda precisava de você por muitos e muitos anos, eu não estava mentindo. Agora você sim. Lembra das suas promessas? Dos seus para sempre? Eu lembro. De tudo. Da primeira à ultima vez em que nos vimos. Não é mentira não, eu guardo tudo dentro de mim. E me dá uma saudade... tão grande e forte. De sentar com você no banco da praça e rir e rir e rir, até cansar. Porque não existia tempo ruim pra você não. Sinto falta de ouvir seus conselhos , que ao invés de me ajudarem, me confundiam mais ainda. Dos nossos comentários sobre os jogos do Corinthians ou sobre as garotas que você ficava. Uma diversão incontrolável a nossa. Conversar com você, me fazia esquecer de tudo de ruim que me acontecia.
Agora não existe mais nenhum comprimento formal entre a gente como oi-tudo-bem . Nem sequer olhos nos olhos. Você sumiu. Queria notícias suas, saber como anda sua vida, se estas feliz... Me preocupo contigo, rapaz. Como uma irmã mais nova.
Mas não te julgo, nem tenho raiva de você. A dor da decepção passou. Saiba que te guardo sempre com carinho, dentro do meu coração.

16 de agosto de 2011


Conhecidamente - ou não, começou a tocar nossa música no som do carro. Me trouxe flashbacks, memorias retornando, machucando...
Não que eu sinta algo em especial por você, mas as vezes de encho de saudades. Em vão, eu sei. Não temos possibilidades de dar certo. Mas eu guardo lindas lembranças suas, de momentos lindos que me marcaram muito. Sorri ao lembrá-los, mas logo voltei a ficar triste, ao me dar conta que acabou, que não volta. Nem implorando. Nem você, nem eles. Nem nós.

14 de agosto de 2011


Agora me diz: o que você espera de mim? que atitude drástica você quer que eu tome? sentir o que eu sinto já não é motivo suficiente para você voltar? para sempre...

11 de agosto de 2011


- Fiz esse texto para uma redação no colégio, e resolvi postar aqui....

Maria. Esplendorosa e misteriosa, Maria. E ainda há quem a chame de ‘’Maria, a mulher-macho’’. Quem a ver de longe, não conhece sua história e a julga. Quem a conhece julga mesmo conhecendo-a.
A moça de pele morena e cabelos encaracolados ainda guardavam um grande trauma de sua infância difícil – havia sido abusada sexualmente pelo vizinho. Isso explicara o motivo de tanta frieza.
Quando a viam passar, em sua moto e com seu filho – sim, ela era mãe solteira, na garupa, gritavam, sem nem um pouco de vergonha na cara: ‘’ olha a negrinha, não tem nada na vida e ainda tem pose de arrogante’’. Mas Maria já não ligara com comentários maldosos. Fazia muito tempo que ela ignorava o preconceito.
Não era arrogante, a pobre moça. Era, digamos que, ‘’defensora de sua própria alma’’. Como já sofrerá bastante nessa vida e já havia engolido mais sapos que qualquer outra coisa, até chegar onde estava hoje, ela não acreditava mais na capacidade humana de amar ao próximo de graça. Não conseguia ver bondade nos outros. Em outras palavras, ela achava que todos tinham segundas intenções. Segundas más intenções.
As vezes, Maria, cansada da rotina, pesada, cheia de preocupações, cheia de deveres, sentava, colocava seus fones de ouvidos e viajava pelos pensamentos. Lembrara da música de Milton Nascimento, que se referia a uma Maria: ‘’ Maria, Maria. É o som, é a cor, é o suor. É a dose mais forte e lenta, de uma gente que ri quando deve chorar. E não vive apenas aguenta.’’. Muitas vezes imaginava uma vida diferente. Sem tantos desafios. Mas chegara a conclusão que não mudaria nada. Que cada obstáculo só a fez crescer.
Hoje em dia, apenas duas coisas a motivavam em levantar-se da cama todos os dias: seu filho e sua profissão. Joaquim, menino bom, que foi criado com o suor de cada dia de sua mãe. O garoto sabia o quanto sua mãe era batalhadora e dizia para ela, todos os dias o quão orgulhoso ele era por ser seu filho e que quando crescesse, gostaria de ter ao menos metade da fortaleza que sua mãe possui.
Também não era forte, a pobre moça. Santo Deus, muito pelo contrário. Era frágil como vidro. Exatamente assim: Se cair quebra. Se quebrar, corta os outros. Tinha olhos secos e sofridos, mas que ainda brilhavam e tinham esperança. Fé. Ela também tinha muita fé.
Outra coisa que era preciosa na vida de Maria era sua profissão. Jornalista, era. Não trabalhava apenas pelo dinheiro – apesar de ser necessário. Trabalhava por amor aquilo que fazia. Sempre se identificou com aquele colunista do jornal que lia escondido de seu padrasto na infância. Imaginava que um dia estaria ela, escrevendo do outro lado do papel e as pessoas se identificariam com ela. Sonho realizado, Maria. Ou quase realizado. Ainda pretendia publicar um livro. Escrevera de vez em quando em um caderno velho. Tinha muito talento, a moça. Apesar de não achar. Acabava amassando as folhas e jogando fora o que seria uma grande obra. Ela pretendia contar, ironicamente, a história de uma moça que batalhou desde pequena para conseguir ser alguém na vida e que tinha um filho, no quão o ensinava a ser um homem do bem, diferente de todos os que cruzaram seu caminho. Não revelara de onde veio sua inspiração – apesar de óbvia.
Maria não contava para ninguém sua história de vida. Desprezava as pessoas que sentiam pena das outras. Preferia que todos a achassem fria e arrogante. Preferia o ódio e todos os olhos tortos de toda aquela gente, do que a compaixão forçada delas.
Havia completado oito anos que Maria não saia com homem nenhum – o pai de Joaquim foi o último, e depois da decepção que sofrera com esse homem – abandonara grávida, disse para si mesma, que o único homem merecedor de algum sofrimento seu seria seu filho e que este ela amaria e até morreria.
Mas não se enganem como Maria não. Além de ser mãe, jornalista, trabalhadora, escritora, dona-de-casa, motoqueira e tudo mais que quisesse ser na vida, ela era Mulher. Pode não parecer, mas era bastante vaidosa essa indecifrável moça. Com seus incríveis e hipnóticos olhos verdes, ela conseguia despertar interesse nos homens, onde quer que passe. Mas insistia em recusar todas as formas de aproximação. Fazia muito tempo que era sozinha, e desacostumara a ser dominada por alguém. Não queria mais um homem na sua vida. Controlando-a, exigindo explicações, bagunçando sua casa, entre outras coisas de vida a dois. Ela não era mais mulher disso. Não precisava mais de um Homem.
Todo amor que existia dentro dela, dividia-se entre si mesma e seu filho. Nada mais, ninguém mais, merecia algum tipo de sentimento seu.
Não pensem que a moça é infeliz. Ela até esquecera o que essa palavra significava desde que viu seu filho pela primeira vez. Havia sumido aquela angustia que cultivara pelo seu trauma.
Há oito anos, Maria colocou um sorriso no rosto e não o tirou mais. Tem quem diga que o sorriso era apenas um disfarce, para esconder a tristeza que havia dentro de si. Desminto. Ela não era mulher de fingir. Nem tristeza, nem nada.
Ela era feliz sim. Mesmo aos trancos. Ela era feliz porque não dependia de ninguém para isso. Porque até a respeito disso, ela era uma Mulher independente. Ela tinha seu amor próprio, que era muito grande e muito forte. Isso que lhe dava coragem para seguir em mais um dia de caminhada, enfrentando o mundo, defendendo seus direitos, calando a boca das pessoas, lutando por justiça, pelo que é seu, e sem tirar o sorriso do rosto. Grande Mulher, essa Maria, que de ‘’macho’’ não tinha nada!!!

10 de agosto de 2011


Incontrolável, incomprensiva, incondicional e estúpida é essa saudade que insisto em sentir de você. O tempo inteiro.

De você, agora, eu só preciso de um pouco de compreensão e de muita atenção. Somente isso. O resto vem com o tempo. Eu só queria que você demonstrasse que se preocupa comigo, como eu realmente estou. Eu não peço amor. Nem seu, nem de ninguém. Isso eu tenho para me dar. Só quero que me compreendam, que me entendam, quando eu mesma não conseguir mais decifrar-me.

9 de agosto de 2011


''De você guardei pouco.
Só que esse pouco ocupa muito espaço.''

''Porque a força de dentro é maior. Maior que todos os ventos contrários''


Hoje foi o dia em que eu mais precisei de apoio, de força. Daquela voz... aquela voz antiga que me trazia coragem. Aquela mesma que sussurrava no pé do ouvido : levanta a cabeça garota, você aguenta mais essa. Eu estou esperando essa voz vir novamente, até hoje. Até agora.
Hoje eu precisava de incentivo, pois daria um passo ao futuro. Um sonho talvez se concretizasse, mas para isso eu precisaria de alguém que acreditasse nele junto comigo. E que me confirmasse que eu tinha talento o suficiente para isso e muito mais.
Mas eu olhei para os lados e vi que todos estavam torcendo contra. Querendo me ver mal. Na lama. Então eu olhei para meu escudo da sorte e disse para mim mesma : eu ainda vou calar a boca de muita gente. E é nisso que eu acredito. E é isso que me motiva a chegar lá. A continuar tendo minhas esperanças. Porque eu sei, que se não tenho o potencial suficiente agora, daqui a pouco terei. E serei muito mais do que sou em toda minha imaginação. Sabe por que? Porque serei real.

7 de agosto de 2011


Encontrei teu número gravado com apenas uma inicial, fingi a boba e apertei o ligar só pra “descobrir” quem era. Com uma voz rouca o outro lado da linha diz “Alô” e meu coração palpitava forte aqui dentro, e se repetia cada vez mais sem paciência “Ei, alô, quem tá falando? Alô?”. A vontade era de gritar um: “Amor meu, não se lembras de mim mais?”. Mas nada saíra dessa boca, o silêncio tomou conta de nós, e antes que eu pudesse apertar o vermelho, tu sussurrara: “Eu sei que és tu, te guardo em mim pra sempre.


Eu queria muitas coisas. Eu quero muitas coisas. Em relação a você, principalmente. Eu queria que você tivesse sentido tudo na mesma intensidade que eu. E que tudo tivesse marcado fundo em você, como em mim. Que você sorrisse ao lembrar do meu sorriso. E que você lembrasse de tudo antes de dormir. Que você sentisse saudades. E que sentisse carinho quando lembrasse da quantidade de sentimento que um dia reinou entre nós. Vai ver você faz e sente tudo isso. Vai ver não.

4 de agosto de 2011

Caio Fernando Abreu


''— Daí que a vida da moça foi ficando um inferno. Ela não pensava noutra coisa o dia inteiro. Só no amor que sentia. Pensava no amor que sentia pelo príncipe o dia inteiro, nem comia mais direito, nem dormia, nem trabalhava nem nada (...) Passava o ano todo esperando o príncipe vir de férias. Mas quando ele vinha, a moça ficava ainda mais triste.
— Por quê, hein?
— Porque ela via ele todos os dias.
— Ué, mas não era então pra ela ficar alegre em vez de triste?
— Não, porque o príncipe não ligava mesmo pra ela.
— Mas ela não era bonita?
— Era.
— Então por que o príncipe não gostava dela?''

Eu tive tantas coisas para te dizer. Tantas palavras bonitas que eternizariam nossos momentos. Tantas frases de esperanças e de vontade... de continuar naquilo. Nada de frase-feita, nada disso. Algo meu. Algo do meu coração. Que era teu, naquele momento. Algo que teria te feito mudar de ideia e ficar. Para sempre. Eu sei que sim. Só bastava essa atitude minha, para mudar todo roteiro da nossa história. E mais uma vez eu me calei. Diante da imensidão que precisava de palavras. Nem que fosse só uma. Só para mostrar a atitude. A firmeza de que eu estava falando e não iria me arrepender. Porque valia a pena. Mas fosses embora. Não te culpo. Faltou a atitude. Mesmo vendo que você também poderia ter se esforçado mais um pouco. Só queria que você soubesse... que de tudo que aconteceu, o mais importante para mim, o motivo pelo qual eu estive com você durante aquele tempo... foi o fato de você me fazer sorrir. Mesmo tímida, calada, dura e muitas vezes frias. Você me fez sorrir. Por dentro, por fora. De todas as maneiras. Como ninguém nunca fez.

1 de agosto de 2011

Você sente saudades o tempo inteiro. Chora, fica mal. Vê que isso dói. A saudade machuca. Muito. Você se sente incapaz de tirar essa dor de si. E ainda assim, não é o suficiente para ter a pessoa de volta.

Tati Bernardi


E antes, quando eu não sabia viver e me sentia amada, era ainda mais terrível. Daí que sobra essa sensação de uma solidão filha da puta mil vezes pois em nada dá pra ser com você. E tudo bem, não é você, nunca foi, mas escuta a maluquice: é que nada disso impede que eu sinta um amor absurdo por você.

30 de julho de 2011




Hoje eu queria agradecer, a quem quer que seja. Ou a mim. Ou a Deus. Pelo que sou e pelo que fui. Pelo que poderei ser - que espero que seja melhor ainda. Quero agradecer pelas pessoas que cruzaram meu caminho. Todas elas. As que me deram somente um sorriso ou as que me xingaram. As que foram embora sem dar tchau e as que continuam, mesmo sem motivos. As que confiam em mim, e as que me passam confiança. As que me viram nascer, e as que realmente tentam me conhecer. Admito que não é fácil conviver com alguém como eu. Digamos que complexidade seja meu forte. Então aqueles - mesmo poucos, que continuam aqui, e não pretendem ir, eu agradeço. E peço paciência, pois muitas vezes me faço de mulher-maravilha, achando que sou forte e que aguento-tudo-que-vier, mas sei que a verdade é toda do avesso. Só preciso de colo e atenção. Não desistam. Também não irei desistir.



• Peço desculpas, para quem ainda ler meu blog, pelo fiasco dos meus textos ultimamente.
Mesmo sentindo muitas coisas, ainda não consegui transforma-las em palavras. é.

28 de julho de 2011


Ela tem aquele brilho infantil no olhar que se transforma em sedução toda vez que ela quer alguma coisa. Em cima do salto ela se transforma em mulher, passeando com o vestido curto e o sorriso nos lábios, atraindo olhares de quem esteja por perto. Mas é só chegar em casa e colocar suas pantufas de gato, que ela volta a ser a mesma garotinha frágil de sempre. Não se engane com a sua doçura - é tudo máscara. Por dentro, ela é venenosa. Pode derrubar ela, mas cuidado, assim que ela se levantar, eu tenho pena de você. Ela chora de noite, mas pela manhã ela já está bem. E aquele sorriso mordaz já volta à sua face. Uma de suas mil faces. Ela é intrigante, com aqueles olhos que mudam de cor. Não importa o tempo que você a conhece - jamais será capaz de compreendê-la por inteiro. Apenas ela se sabe. Apenas ela se entende. E isso já basta. Ela é diferente dessas garotinhas tolas por ai, que precisam de cuidado. Ela é dona de si, ela se protege. Diz que te ama hoje, enquanto você tem o que ela necessita. Ou é o que ela prefere. Daqui a um mês pode nem lembrar teu nome. Não digam que não avisei: ela é perigosa. Você não tem ideia da maldade que aqueles malditos olhos açucarados podem trazer

27 de julho de 2011

Caio Fernando Abreu


Penso em você apesar de não sentir sua falta e muito menos sua presença. Penso em você porque sinto um vazio, que eu não sei do quê.

Eu sei que se um dia o destino cruzou nosso caminho não foi em vão. Mesmo que tenha sido apenas coincidência. Eu sei que se um dia nossos olhos se encontraram e nossas bocas se juntaram não foi a toa. Eu sei que se nossas mãos se encaixaram perfeitamente, não foi por acaso. Nada disso foi. Mesmo que tenha durado pouco. Pouquíssimo.

25 de julho de 2011

Caio Fernando Abreu



''Que seja ele, que seja exatamente este o porto. Mesmo para odiá-lo apaixonadamente algumas vezes, querendo partir sem deixar endereço ou telefone…''

23 de julho de 2011


''Lembranças machucam. As boas, mais ainda.''


Saudade saudade saudade saudade, infinitas saudades. Somente saudades. De mim, de você, de nós, de tudo.

22 de julho de 2011

Como calmar esta profunda obsesión? Como le explico a mi alma que se terminó?


Desde o começo, você foram mais do que uma novela estrangeira ou uma banda de sucesso mundial. Desde o começo, você foram seis pessoas que conseguiram mudar a cabeça e a maneira de agir de centenas de adolescentes, por todo o mundo. Vocês foram os anjos que salvaram vidas. Foram exemplos. Uns guerreiros. Vocês conseguiram abrir a mente de pessoas, para que se livrassem do preconceito. Você encheram esse mundo de esperança. E de força e fé para podermos realizar nossos sonhos. Alcançar nossos objetivos e metas. Como se vocês fossem alguém da nossa família que ficava dizendo sempre no nosso ouvido: você vai conseguir, é só tentar! Tentamos. Milhares conseguiram. Não desistimos. Nem de vocês, nem da vida, nem dos sonhos. Por isso que sempre digo, que eternamente serei fãs de vocês. Não só pelo talento magnifico que sei que vocês seis possuem, e sim pelo que são por dentro. Por serem essas pessoas maravilhosas, abençoadas e cheias de magia, que sei que vocês são.
Obrigada, meus eternos RBDs!!


Estaria mentindo se dissesse que já não sinto mais nada em relação a você... inclusive saudades...

E basta fechar os olhos pra naufragar outra vez e cada vez mais fundo na tua boca. Abismos marinhos, sargaços. Minhas mãos escorrem pelo teu peito, gramados batidos de Sol, poços claros. Alguma coisa então pára, as coisas param. Os automóveis nas ruas, os relógios nas paredes, as pessoas nas casas, as estrelas que não conseguimos ver aqui no fundo da cidade escura. Olho no poço do teu olho escuro, meia noite em ponto. Quero fazer um feitiço pra que nada mais volte a andar. Quero ficar assim, no parado.

20 de julho de 2011

Uma carta para você.


Olha, eu não sei onde estas agora e nem o que estas fazendo. Além do mais esses detalhes não importam agora. Só queria que soubesse algumas coisas.
Dizer algo do tipo : ''me apaixonei por você no momento em que nossos olhos se cruzaram'' seria rídiculo. Tanto pela frase cliché, quanto pelo fato de não ter sido bem assim. Não sei se isso foi paixão, amor ou qualquer outro sentimento desse grau. Digamos que eu me apeguei a você. E não foi a primeira vista, foi aos poucos. Nem tanto pelo tempo, e sim pelos detalhes.
Você me fez sentir novamente coisas das quais eu havia esquecido a emoção. Evitei até onde pude. Havia jurado a mim mesma que nenhum ser do sexo masculino é capaz de ser verdadeiro. Eu odiava o fato de nossas mãos se encaixarem perfeitamente, como se fossem complemento uma da outra. Eu odiava o fato de você fazer tudo conforme-o-figurino. Colocava meu cabelo atrás da orelha, me fazia rir feito boba, dava um de palhaço-cantor-e-ator, mexeu no meu cabelo e segurou minha mão ate eu dormir, abraçava, dava beijo na bochecha em vez de tentar roubar selinhos e tudo mais. Eu odiava o fato de você parecer ter sido feito especialmente para mim, sobre medida. E acima de tudo, eu me odiava por me deixar balançar por você. Por meu coração disparar quando você entrava no msn. Por tá me envolvendo. Por ta me apegando... Mas até então, tava tudo indo bem, porque eu estava acreditando que com você seria diferente. Até mais uma decepção. Até ser mais um mentiroso. Até minha ilusão amorosa acabar. Até minha confiança e minha esperança sumirem. Mas não guardo mágoa. Nem rancor. Nenhum tipo de sentimento, por mais desprezível que seja.
E nas palavras do Caio F.: ''Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim''

''Que eu nao perca a vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo,
eles acabam indo embora de nossas vidas"


Feliz Dia do amigo!

19 de julho de 2011


''Mas no meio de tudo isso, sinto o tempo todo uma enorme vontade de ficar só e escrever, escrever, escrever.''

Eu odeio a maneira de como você reaparece pra minha vida. Sínica, como se não tivesse acontecido nada. Eu odeio a maneira de como você se faz de cego diante da imensidão do meu sentimento. Eu odeio o fato de você fingir que não me conhece as vezes. E odeio mais ainda a maneira de como ignora quando nossos olhos se cruzam. Odeio quando você me promete algo e não cumpre. E odeio quando meu coração dispara quando te ver. Odeio o fato de você não entender as indiretas. E o modo em como você é em relação as outras pessoas. Odeio sua mania de ser maria-vai-com-as-outras. Odeio quando você me abraça, sabendo que isso me deixa balançada. Odeio o fato de você não conseguir se enxergar nos fundo dos meus olhos. Odeio ter lembranças suas. Odeio ter que sentir isso por você. Odeio ter te conhecido.

18 de julho de 2011

Caio Fernando Abreu


Confesso que ando muito cansado, sabe? Mas um cansaço diferente… um cansaço de não querer mais reclamar, de não querer pedir, de não fazer nada, de deixar as coisas acontecerem. Confesso que às vezes me dão umas crises de choro que parecem não parar, um medo e ao mesmo tempo uma certeza de tudo que quero ser, que quero fazer. Confesso que você estava em todos esses meus planos, mas eu sinto que as coisas vão escorrendo entre meus dedos, se derramando, não me pertecendo. Estou realmente cansado. Cansado e cansado de ser mar agitado, de ser tempestade… quero ser mar calmo. Preciso de segurança, de amor, de compreensão, de atenção, de alguém que sente comigo e fale: “Calma, eu estou com você e vou te proteger! Nós vamos ser fortes juntos, juntos, juntos.” Confesso que preciso de sorrisos, abraços, chocolates, bons filmes, paciência e coisas desse tipo. Confesso, confesso, confesso. Confesso que agora só espero você.

20 de novembro de 2011


"Ela gostava quando, depois de muito tempo calada, ele pegava no seu queixo perguntando ? o que foi, guria? Ele gostava quando ela dizia sabe, nunca tive um papo com outro cara assim que nem tenho com você. Ela gostava quando ele dizia gozado, você parece uma pessoa que eu conheço há muito tempo. E de quando ele falava calma, você tá tensa, vem cá, e a abraçava e a fazia deitar a cabeça no ombro dele para olhar longe, no horizonte do mar, até que tudo passasse, e tudo passava assim desse jeito. Ele gostava tanto quando ela passava as mãos nos cabelos da nuca dele, aqueles meio crespos, e dizia bobo, você não passa de um menino bobo."

Esses dias me perguntaram o que o Corinthians me ensinou… Respondi que o Corinthians me ensinou como acreditar, mesmo sem chance alguma. Me ensinou a ter fé quando tudo parece perdido. Me ensinou o significado da palavra amor. Me ensinou que não é necessário sempre ganhar para ter orgulho. Me ensinou que ouvir zoações é inevitável, mas devolvê-las é essencial. Me ensinou e me mostrou o quanto sou uma pessoa sortuda por carregar esse amor dentro do meu peito. Me mostrou como tenho um coração bom e forte. Me ensinou que sempre antes da glória vem o sofrimento, e por falar em sofrimento, me ensinou também que a palavra Corinthians é derivada da palavra sofrer. Me ensinou que por mais que pareça impossível, sempre há um caminho que pode dar certo. E me ensinou, principalmente, que sentimos o amor sem exigir nada em troca, pois pode estar perdendo, ganhando, empatando, sendo eliminado que eu estarei apoiando até o último segundo necessário… e depois dele. (Evelyn, República Corinthiana)

17 de novembro de 2011


Talvez realmente fosse fácil esquecer algo ou alguém em um passe de mágica, bastava querer. E eu queria. Esquecê-lo, esquecê-los... está na minha linha de raciocínio? Quero dizer, que se minha cabeça funciona como eu planejo, eu saberia a hora de parar de pensar em certas pessoas, certos acontecimentos. Embora marquem, não posso me dar ao luxo de criar afetos, laços....................... Diriam que estaria sendo bastante racional, mas levo em conta alguns decepcionantes trajetórias de minha - ainda - curta caminhada de vida. Com o passar dos tempos você vai percebendo que se apegar a uma pessoa, só porque ela te ajudou, te mostrou confiança, não seja a atitude mais apropriada a tomar, portanto o meu sangue frio tem tomado um lado em mim que eu havia guardado, na esperança de melhorias. As coisas não funcionaram como bem entendia, e acabei me tornando em um ser que nem eu mesma me reconheço. Bipolaridade seria demais para dizer, mas que eu não me entendo, que eu mudo a toda a hora... isso é perceptível... e odioso!

23 de outubro de 2011


Sentia vontade de acabar com tudo. Jogar uma pedra para cima, fazendo com que a mesma voltasse e batesse em sua cabeça. Assim, romperia sua ligação com o mundo. Não, não. Olha eu sendo estúpida novamente. Desejaria perder a memória de vez. Dessa vez conseguiria reaprender a ser uma humana de alguma maneira mais normal.

5 de outubro de 2011


Que coisas são essas, avassaladoras, que se permitem entrar em você sem mais nem menos? Parecido com o furacão destruidor de vidas... da minha vida. Entretanto ao invés de destruir casas, destroi orgãos. Meus orgãos. Entra sem pedir licença, bate no coração e toma conta de tudo. Não se dar nem o dever de perguntar: você quer, se apaixonar por mim ?
Não cara, eu não quero. Agora me dá licença que eu preciso cuidar de mim. Ah, mas quem disse que ele ouve? Se faz de surdo e louco então.
E recomeça o ciclo. O encantamento, a aproximação, a esperança de dessa vez alguma coisa dar certo... Daí vem a distância, a descoberta de que essa pessoa perfeita é apenas uma fantasia da tua cabeça, a decepção... E fim de história. Até outro terremoto bater em sua porta.

30 de setembro de 2011


E agora eu me sinto estupidamente infantil e inútil, vendo toda essa maré de angustias retornarem e eu sem poder fazer nada. Todos aqueles pensamentos fracassados, derrotados e pessimistas, que me levam cada vez mais a não acreditar em nada nem ninguém... e me puxam para aquela escuridão... aquela que foi tão difícil de me livrar dela...

“Eu adoro o Corinthians nota 10 do Tevez, adoro ainda mais aquele time magnífico que foi campeão do mundo em 2000; eu amo o Corinthians nota zero que caiu para Série B. Só não curto o Corinthians nota 5. Ele mais ou menos não tem graça. Porque o que Corinthians significa para o futebol brasileiro, é o mesmo que São Paulo representa pro Brasil.”

23 de setembro de 2011


Você me conhece, me ganha, me encanta, me machuca, me perde, me deixa desamparada... e nem desconfia.

22 de setembro de 2011


Ultimamente tenho me sentido tão leve, tão desapegada a lembranças, tão anti-sentimentos, tão pé no chão, tão desiludida. Tão fora de mim. Tão não-eu. Quando se acostuma a ser sentimentalista, a ter se tornado um ser tão fraco, é difícil lidar com a chegada da frieza, arrogância... Literalmente, ainda não decidi o qual eu prefiro ser.

20 de setembro de 2011

Tati Bernardi


"Que você acredite que não me deve nada simplesmente porque os amores mais puros não entendem dívida, nem mágoa, nem arrependimento. Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos. Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos. Que termine com a sensação de ter me degustado por completo, mas como quem sai da mesa antes da sobremesa: com a impressão que poderia ter se fartado um pouco mais. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida. E que uma parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida."

11 de setembro de 2011


Eu, que não tenho nada de especial a ser contado, nada de surreal que tenha acontecido em minha vida, pelo qual eu tenha me transformado em um ser forte. Eu, que não passo de mais um em meio de tantos bilhões existentes por aí. Logo eu, que nunca fui a preferida, a querida, a mais importante para ninguém. Eu, consegui me ver como importante. Como gente. Como alguém que merecia o meu respeito. O meu valor própio. O meu amor correspondido. Durante tempos, anos, passei por experiencias que normalmente eu denominaria de fim-do-mundo. Infantilidade passando dos limites. Um amor adolescente não correspondido, amigos te virando as costas e indo embora da tua vida, pessoas cobrando de você, esperando que tu seja algo, pelo qual você não quer ser, a escola indo para o brejo, notas vermelhas frequentemente, as pessoas rindo de você, zuações, você virando motivo de piada entre todos eles, aquela pressão, aquelas disilusões, decepções... Que nada disso era o fim do mundo, mas como menina nova, que acabara de entrar em uma nova fase, inesperiente em tudo, logo fui me afundando, me desmanchando. Que cacos, que câos, desmoronei por nada, sofri por nada, se senti um lixo por nada, desacreditei até de mim, por nada! Inacreditavel, não podia tá acontecendo isso. Não comigo. 'Aquilo' não era eu. Jamais poderia ser, eu não era assim. Eu não era disso. De fingir. E eu estava fingindo ser algo que não era, e isso durou anos. Eu sorria e fazia a pose de menina-feliz-com-a-vida quando na verdade eu sangrava, esperneava, gritava e chorava por dentro. Eu vi pessoas indo embora, sem mais nem menos e eu não pude nem pedir pra elas ficarem, porque o orgulho tomou conta de mim. Eu me vi tomando atitudes, que em estado normal, eu não tomaria. Eu me calei, quando eu mais devia falar. Eu falei, quando o mais provável era meu silêncio. Eu me transformei em um ser viciado em solidão, como já dizia Caio F Abreu. Conviver com os outros já não era mais o meu forte. E isso só aumentava. Não sabia mais como me livrar dessa tortura que era sofrer por nada. Passava, vezenquando, e voltava pior do que nunca. O que será de tão bom que me esperava, pra essa tempestade não passar de vez? Sempre indo e vindo... dando voltas com rumos diferentes, com nuvens diferentes. As nuvens, no entanto são as pessoas. Que mudam de corpos, mas os sentimentos ruins continuam os mesmos. Daí, eu me dei conta, que eu não poderia esperar a cura cair do céu e nem era ninguém que iria trazer o bendito remédio até mim. Seria eu, mas uma vez, que teria que aprender a me virar sozinha, aos trancos, e reaprender a formula da felicidade, da individualidade. Porque ninguém iria aprecer na minha vida e me ajudar a ser quem eu era antes. Isso nem eu queria voltar a ser. Eu sabia que iria passar, eu sabia que iria superar isso e mais um montão de obstaculos que viriam pela frente. Eu sei que daqui há alguns anos eu vou agradecer por tudo que eu passei, pois isso me fez crescer bastante. Eu sei que isso já me fez forte, que eu amadureci. Eu sei de tudo isso. Mesmo que tenham sido 'meros' desafios, mesmo que tenham sido minusculas dificuldades. Elas me machucaram. E eu aprendi a conviver com elas. Com minhas cicatrizes internas. Eu agradeço, todo tempo, por ser a pessoa que sou hoje!

4 de setembro de 2011



"Meu Deus: Queria que toda a gente desse mundo pudesse ser um dia Corintiano. Mesmo os torcedores adversários, os que odeiam o Corinthians, os que são indiferentes, os que não conhecem. Mas queria principalmente, que fosse Corintiano todo o povo sofredor, todo ser humano que vence um leão a cada dia para conseguir sobreviver, que olha para o lado, vê tantas barreiras e não desiste, que mesmo numa situação muito adversa ainda mantem forte e acessa a chama da esperança. Queria que todo homem ou mulher, criança ou adulto, rico ou pobre, branco ou preto, que mora na cidade ou no campo, sem distinção de raça, sexo, cultura, posição social, nacionalidade, religião, etc, pudesse ao menos um dia ser Corintiano, sentir o Corinthians na pele, viver o Corinthians no coração, amar o Corinthians com a alma, pois, no sofrimento do dia-a-dia, quando as tristezas fossem maiores que as alegrias, enfim, quando a barra pegasse de verdade, lembraria daquele sentimento, daquela sensação de que as coisas por piorem que fossem, melhorariam.
Lembrariam daquele amor, lembrariam das lágrimas, do choro e muito mais. Lembrariam da vida, lembrariam da alma, lembrariam da intensidade, lembrariam da explosão do grito de "É CAMPEÃO" que só o Corinthians pode oferecer.
E, eu acredito, que todos seriam muito mais felizes....
Corinthians, Corinthians minha vida! Corinthians minha história! Corinthians meu amor"

Já se passou muito tempo e as coisas mudaram. Para pior, obviamente. Já não se sabe o que acontece aqui dentro e quais sentimentos me dominam. Já não tenho mais controle nem do entendimento em tomar conta dessa acumulação de dores e emoções.
As vezes, muitas aliás, dá vontade de deitar a cabeça no travesseiro e chorar. Pelo o que foi perdido. Pelo que não foi conquistado. Pelo que chegou em minhas mãos e não consegui segurá-lo. Chorar até esvaziar. E esperar os dias passarem, a rotina continuar, e não fazer nada para mudar isso. Apenas deixar que a vida se engarregue de moudar seu caminho.
E as vezes dá vontade de correr, lutar, conquistar, cair e levantar, não baixar a cabeça, mostrar a todos que sou forte, que não choro, que não preciso de ninhguém pra ser alguém, que consigo sozinha, que sou boa o bastante, que posso surpreender a qualquer um.
E a incompatividade de sentimentos. Essa aglomeração de duvidas, vai acabando comigo, vai me deixando louca. Sem saber pra onde ir, se devo ir. Se permaneço na rotina, se mudo o rumo. Não sei, não se sabe, não sou saber.

2 de setembro de 2011

Caio Fernando Abreu


De alguma forma eu sabia que seria amor. Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho, as vezes ele também gosta de pregar peças, sei lá, talvez queira provar que também sabe ser vilão. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, não adianta, será. E olha só, passei tanto tempo fugindo de um alguém que hoje sofro por não ser totalmente meu. Agora me diz, por quê?

1 de setembro de 2011


''Sou Corinthians por inteiro. Torcedor guerreiro. Um mais brasileiro. Sou Corinthians, em preto e branco, o meu cenário (...) Em preto e branco o seu manto sagrado, quem veste a sua camisa é abençoado (...) São tantas glórias, tantos anos de vida. Em 1910 no Bom Retiro surgia. O alvinegro do meu coração. Doutor eu não me engano, eu torço é pro timão''







 

 Fica difícil ordenar as palavras, quando se é para falar de um amor. Que não é um amor qualquer, de adolescente. É o amor gigante, que chega a transbordar do peito. Aquele amor guerreiro, que luta até o fim, que não desiste, não abaixa a cabeça, que dar a volta por cima. Aquele amor que move milhões. Que não pede nada em troca desse amor. Dessa imensidão de amor Não se sabe onde encontrar palavras para descrever a emoção, de quando se esculta a torcida gritar: Eu Nunca Vou Te Abandonar, ou quando se ver uma reportagem na televisão. Qualquer que seja, você sente arrepios. E isso porque você sente o Corinthians dentro de você. Te dando forças e esperanças para um novo dia. Te ensinando a ser guerreiro junto com ele. Corintianando com ele. Ali, do ladinho. Eu não imagino o que seria da minha vida, hoje em dia, se um dia eu não tivesse aprendido a ser Corinthians. A sentir o Corinthians.




Então, Senhor, eu te peço, que nesse mais um ano de Corinthians, o Senhor prolongue minha vida para que eu possa acompanha-lo ainda mais, ama-lo ainda mais. Mais do que eu posso amar a mim mesma. Eu te peço Senhor, que ilumine esse time, tão diferente, tão especial. Esse time, Senhor, é o motivo dos sorrisos, dos amores e das vidas de milhões de loucos. Precisamos dele, Senhor. Então, que o Senhor continue do nosso lado, nos nossos caminhos, orando pelas vitórias e amando-o mais ainda com suas derrotas. Porque, Senhor, quando se coloca aquele manto, não importa o resultado do jogo. O importante é aquele símbolo, aquela âncora, aqueles remos. Que o Senhor me possa dar a oportunidade de ver o meu timão de perto, de senti-lo, e de admira-lo como nunca. Que o Senhor contiue abençoando esse nosso timão.

30 de agosto de 2011

Caio Fernando Abreu


Alguém me ensina a pensar menos nele? Alguém me ensina a não repetir centenas de vezes à mesma cena na cabeça? E não fazer dessas lembranças o meu maior martírio? Porque dói, dói muito pensar que há pouco tempo eu estive inteira com ele e o deixei partir, assim, sem insistir, sem nem um “fica mais um pouco?”. É possível não sentir esses arrepios ao lembrar-me do toque, do cheiro, do beijo dele? Ah, eu daria tanta coisa para que aquele anjo estivesse aqui comigo agora, hoje, amanhã, sempre. Eu daria tudo pra vê-lo sorrir mais uma vez pra mim, mas quando estou com ele fico tão pequena, entrego-lhe o que ainda me resta, ele vai embora e eu fico aqui, me sentindo incompleta, me sentindo um nada, sobrevivendo apenas de migalhas da minha memória.

E agora, finalmente agora, me dei conta que não era de você que eu gostava. Era de uma idealização-do-amor-perfeito que encontrei em você. De primeiro instante, você era imperfeitamente perfeito para mim. Atrapalhado, ajustado aos mínimos detalhes para se encaixar comigo. E funcionou. Achei a pensar que tinha encontrado-a-metade-da-minha-laranja. Olha a infantilidade. Vendo assim, dá até pra rir. Logo eu, que não acreditara nessas babaquices de sentimentos, quanto mais de alma gêmea. Logo eu, fechada e desacreditada. Logo eu, fui cair nessa confusão toda. Quase me deixei cair no buraco negro novamente, dá pra acreditar? Porém, a ficha dessa vez caiu mais cedo, e vi que não era por você que eu estava me apaixonando. E sim por alguém que fantasiei, na simetria que sempre sonhei encontrar. Por alguém que na verdade não existia, há não ser dentro de mim. Porém, me curei. Me livrei. Voltei a ser fechada-e-desacreditada.

23 de agosto de 2011


Acalma esse coração pequena, que desespero nunca resolveu problema.

Mas eu já entendi coração, sei que essas coisas não nasceram pra dar certo para mim. E vice-versa. Durante algum tempo a minha infantilidade achou que fosse o fim do mundo, mas que nada, era apenas o começo. Não foi por causa disso que desisti de você não, tá ouvindo coração? Foi a junção. Essas confusões não funcionam comigo. Eu não sou racional nem passiva. Não tenho o dom de perdoar e nem de esquecer. E Assim não rola. Não existe sujeito nesse mundo que seja capaz de me compreender por inteiro e ir me conquistando aos pedacinhos com isso. Sabe por quê, coração? Porque nem eu estou me compreendendo agora.
Vou te falar algo baixinho agora coração : eu não quero ser de ninguém não; eu não quero outras manias que não sejam as minhas; eu me basto.
Eu já sei. Já ouvi isso. Sou nova demais pra certas decisões, principalmente em relação a isso. Mas sabes que quando ponho algo na cabeça, vou com isso até o fim.
E não há amor por esse mundo a fora, que seja maior do que eu sentirei por mim, quando conseguir tudo que quiser. Sem a ajuda de ninguém. Sem o amor-e-compreensão de ninguém. Somente eu e eu.

19 de agosto de 2011

Caio Fernando Abreu


”Tentaram me fazer acreditar que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda. Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim. O destino da felicidade, me foi traçado no berço.

Já se passaram quase 6 meses que as coisas mudaram. Mas quando eu pensava que essa mudança chegasse a acontecer, nunca passou pela minha cabeça que essa mudanças levasse embora uma amizade tão precisa como a tua. Fico pensando, querendo descobrir como eu errei - se é que fui eu que errei - e nada que pousou na minha mente até agora, justifica esse afastamento repentino.
Olha, meu amigo - ainda dá para chamar assim? - Quando eu te dizia, que te adorava, que tu era o irmão que eu nunca tive e que eu ainda precisava de você por muitos e muitos anos, eu não estava mentindo. Agora você sim. Lembra das suas promessas? Dos seus para sempre? Eu lembro. De tudo. Da primeira à ultima vez em que nos vimos. Não é mentira não, eu guardo tudo dentro de mim. E me dá uma saudade... tão grande e forte. De sentar com você no banco da praça e rir e rir e rir, até cansar. Porque não existia tempo ruim pra você não. Sinto falta de ouvir seus conselhos , que ao invés de me ajudarem, me confundiam mais ainda. Dos nossos comentários sobre os jogos do Corinthians ou sobre as garotas que você ficava. Uma diversão incontrolável a nossa. Conversar com você, me fazia esquecer de tudo de ruim que me acontecia.
Agora não existe mais nenhum comprimento formal entre a gente como oi-tudo-bem . Nem sequer olhos nos olhos. Você sumiu. Queria notícias suas, saber como anda sua vida, se estas feliz... Me preocupo contigo, rapaz. Como uma irmã mais nova.
Mas não te julgo, nem tenho raiva de você. A dor da decepção passou. Saiba que te guardo sempre com carinho, dentro do meu coração.

16 de agosto de 2011


Conhecidamente - ou não, começou a tocar nossa música no som do carro. Me trouxe flashbacks, memorias retornando, machucando...
Não que eu sinta algo em especial por você, mas as vezes de encho de saudades. Em vão, eu sei. Não temos possibilidades de dar certo. Mas eu guardo lindas lembranças suas, de momentos lindos que me marcaram muito. Sorri ao lembrá-los, mas logo voltei a ficar triste, ao me dar conta que acabou, que não volta. Nem implorando. Nem você, nem eles. Nem nós.

14 de agosto de 2011


Agora me diz: o que você espera de mim? que atitude drástica você quer que eu tome? sentir o que eu sinto já não é motivo suficiente para você voltar? para sempre...

11 de agosto de 2011


- Fiz esse texto para uma redação no colégio, e resolvi postar aqui....

Maria. Esplendorosa e misteriosa, Maria. E ainda há quem a chame de ‘’Maria, a mulher-macho’’. Quem a ver de longe, não conhece sua história e a julga. Quem a conhece julga mesmo conhecendo-a.
A moça de pele morena e cabelos encaracolados ainda guardavam um grande trauma de sua infância difícil – havia sido abusada sexualmente pelo vizinho. Isso explicara o motivo de tanta frieza.
Quando a viam passar, em sua moto e com seu filho – sim, ela era mãe solteira, na garupa, gritavam, sem nem um pouco de vergonha na cara: ‘’ olha a negrinha, não tem nada na vida e ainda tem pose de arrogante’’. Mas Maria já não ligara com comentários maldosos. Fazia muito tempo que ela ignorava o preconceito.
Não era arrogante, a pobre moça. Era, digamos que, ‘’defensora de sua própria alma’’. Como já sofrerá bastante nessa vida e já havia engolido mais sapos que qualquer outra coisa, até chegar onde estava hoje, ela não acreditava mais na capacidade humana de amar ao próximo de graça. Não conseguia ver bondade nos outros. Em outras palavras, ela achava que todos tinham segundas intenções. Segundas más intenções.
As vezes, Maria, cansada da rotina, pesada, cheia de preocupações, cheia de deveres, sentava, colocava seus fones de ouvidos e viajava pelos pensamentos. Lembrara da música de Milton Nascimento, que se referia a uma Maria: ‘’ Maria, Maria. É o som, é a cor, é o suor. É a dose mais forte e lenta, de uma gente que ri quando deve chorar. E não vive apenas aguenta.’’. Muitas vezes imaginava uma vida diferente. Sem tantos desafios. Mas chegara a conclusão que não mudaria nada. Que cada obstáculo só a fez crescer.
Hoje em dia, apenas duas coisas a motivavam em levantar-se da cama todos os dias: seu filho e sua profissão. Joaquim, menino bom, que foi criado com o suor de cada dia de sua mãe. O garoto sabia o quanto sua mãe era batalhadora e dizia para ela, todos os dias o quão orgulhoso ele era por ser seu filho e que quando crescesse, gostaria de ter ao menos metade da fortaleza que sua mãe possui.
Também não era forte, a pobre moça. Santo Deus, muito pelo contrário. Era frágil como vidro. Exatamente assim: Se cair quebra. Se quebrar, corta os outros. Tinha olhos secos e sofridos, mas que ainda brilhavam e tinham esperança. Fé. Ela também tinha muita fé.
Outra coisa que era preciosa na vida de Maria era sua profissão. Jornalista, era. Não trabalhava apenas pelo dinheiro – apesar de ser necessário. Trabalhava por amor aquilo que fazia. Sempre se identificou com aquele colunista do jornal que lia escondido de seu padrasto na infância. Imaginava que um dia estaria ela, escrevendo do outro lado do papel e as pessoas se identificariam com ela. Sonho realizado, Maria. Ou quase realizado. Ainda pretendia publicar um livro. Escrevera de vez em quando em um caderno velho. Tinha muito talento, a moça. Apesar de não achar. Acabava amassando as folhas e jogando fora o que seria uma grande obra. Ela pretendia contar, ironicamente, a história de uma moça que batalhou desde pequena para conseguir ser alguém na vida e que tinha um filho, no quão o ensinava a ser um homem do bem, diferente de todos os que cruzaram seu caminho. Não revelara de onde veio sua inspiração – apesar de óbvia.
Maria não contava para ninguém sua história de vida. Desprezava as pessoas que sentiam pena das outras. Preferia que todos a achassem fria e arrogante. Preferia o ódio e todos os olhos tortos de toda aquela gente, do que a compaixão forçada delas.
Havia completado oito anos que Maria não saia com homem nenhum – o pai de Joaquim foi o último, e depois da decepção que sofrera com esse homem – abandonara grávida, disse para si mesma, que o único homem merecedor de algum sofrimento seu seria seu filho e que este ela amaria e até morreria.
Mas não se enganem como Maria não. Além de ser mãe, jornalista, trabalhadora, escritora, dona-de-casa, motoqueira e tudo mais que quisesse ser na vida, ela era Mulher. Pode não parecer, mas era bastante vaidosa essa indecifrável moça. Com seus incríveis e hipnóticos olhos verdes, ela conseguia despertar interesse nos homens, onde quer que passe. Mas insistia em recusar todas as formas de aproximação. Fazia muito tempo que era sozinha, e desacostumara a ser dominada por alguém. Não queria mais um homem na sua vida. Controlando-a, exigindo explicações, bagunçando sua casa, entre outras coisas de vida a dois. Ela não era mais mulher disso. Não precisava mais de um Homem.
Todo amor que existia dentro dela, dividia-se entre si mesma e seu filho. Nada mais, ninguém mais, merecia algum tipo de sentimento seu.
Não pensem que a moça é infeliz. Ela até esquecera o que essa palavra significava desde que viu seu filho pela primeira vez. Havia sumido aquela angustia que cultivara pelo seu trauma.
Há oito anos, Maria colocou um sorriso no rosto e não o tirou mais. Tem quem diga que o sorriso era apenas um disfarce, para esconder a tristeza que havia dentro de si. Desminto. Ela não era mulher de fingir. Nem tristeza, nem nada.
Ela era feliz sim. Mesmo aos trancos. Ela era feliz porque não dependia de ninguém para isso. Porque até a respeito disso, ela era uma Mulher independente. Ela tinha seu amor próprio, que era muito grande e muito forte. Isso que lhe dava coragem para seguir em mais um dia de caminhada, enfrentando o mundo, defendendo seus direitos, calando a boca das pessoas, lutando por justiça, pelo que é seu, e sem tirar o sorriso do rosto. Grande Mulher, essa Maria, que de ‘’macho’’ não tinha nada!!!

10 de agosto de 2011


Incontrolável, incomprensiva, incondicional e estúpida é essa saudade que insisto em sentir de você. O tempo inteiro.

De você, agora, eu só preciso de um pouco de compreensão e de muita atenção. Somente isso. O resto vem com o tempo. Eu só queria que você demonstrasse que se preocupa comigo, como eu realmente estou. Eu não peço amor. Nem seu, nem de ninguém. Isso eu tenho para me dar. Só quero que me compreendam, que me entendam, quando eu mesma não conseguir mais decifrar-me.

9 de agosto de 2011


''De você guardei pouco.
Só que esse pouco ocupa muito espaço.''

''Porque a força de dentro é maior. Maior que todos os ventos contrários''


Hoje foi o dia em que eu mais precisei de apoio, de força. Daquela voz... aquela voz antiga que me trazia coragem. Aquela mesma que sussurrava no pé do ouvido : levanta a cabeça garota, você aguenta mais essa. Eu estou esperando essa voz vir novamente, até hoje. Até agora.
Hoje eu precisava de incentivo, pois daria um passo ao futuro. Um sonho talvez se concretizasse, mas para isso eu precisaria de alguém que acreditasse nele junto comigo. E que me confirmasse que eu tinha talento o suficiente para isso e muito mais.
Mas eu olhei para os lados e vi que todos estavam torcendo contra. Querendo me ver mal. Na lama. Então eu olhei para meu escudo da sorte e disse para mim mesma : eu ainda vou calar a boca de muita gente. E é nisso que eu acredito. E é isso que me motiva a chegar lá. A continuar tendo minhas esperanças. Porque eu sei, que se não tenho o potencial suficiente agora, daqui a pouco terei. E serei muito mais do que sou em toda minha imaginação. Sabe por que? Porque serei real.

7 de agosto de 2011


Encontrei teu número gravado com apenas uma inicial, fingi a boba e apertei o ligar só pra “descobrir” quem era. Com uma voz rouca o outro lado da linha diz “Alô” e meu coração palpitava forte aqui dentro, e se repetia cada vez mais sem paciência “Ei, alô, quem tá falando? Alô?”. A vontade era de gritar um: “Amor meu, não se lembras de mim mais?”. Mas nada saíra dessa boca, o silêncio tomou conta de nós, e antes que eu pudesse apertar o vermelho, tu sussurrara: “Eu sei que és tu, te guardo em mim pra sempre.


Eu queria muitas coisas. Eu quero muitas coisas. Em relação a você, principalmente. Eu queria que você tivesse sentido tudo na mesma intensidade que eu. E que tudo tivesse marcado fundo em você, como em mim. Que você sorrisse ao lembrar do meu sorriso. E que você lembrasse de tudo antes de dormir. Que você sentisse saudades. E que sentisse carinho quando lembrasse da quantidade de sentimento que um dia reinou entre nós. Vai ver você faz e sente tudo isso. Vai ver não.

4 de agosto de 2011

Caio Fernando Abreu


''— Daí que a vida da moça foi ficando um inferno. Ela não pensava noutra coisa o dia inteiro. Só no amor que sentia. Pensava no amor que sentia pelo príncipe o dia inteiro, nem comia mais direito, nem dormia, nem trabalhava nem nada (...) Passava o ano todo esperando o príncipe vir de férias. Mas quando ele vinha, a moça ficava ainda mais triste.
— Por quê, hein?
— Porque ela via ele todos os dias.
— Ué, mas não era então pra ela ficar alegre em vez de triste?
— Não, porque o príncipe não ligava mesmo pra ela.
— Mas ela não era bonita?
— Era.
— Então por que o príncipe não gostava dela?''

Eu tive tantas coisas para te dizer. Tantas palavras bonitas que eternizariam nossos momentos. Tantas frases de esperanças e de vontade... de continuar naquilo. Nada de frase-feita, nada disso. Algo meu. Algo do meu coração. Que era teu, naquele momento. Algo que teria te feito mudar de ideia e ficar. Para sempre. Eu sei que sim. Só bastava essa atitude minha, para mudar todo roteiro da nossa história. E mais uma vez eu me calei. Diante da imensidão que precisava de palavras. Nem que fosse só uma. Só para mostrar a atitude. A firmeza de que eu estava falando e não iria me arrepender. Porque valia a pena. Mas fosses embora. Não te culpo. Faltou a atitude. Mesmo vendo que você também poderia ter se esforçado mais um pouco. Só queria que você soubesse... que de tudo que aconteceu, o mais importante para mim, o motivo pelo qual eu estive com você durante aquele tempo... foi o fato de você me fazer sorrir. Mesmo tímida, calada, dura e muitas vezes frias. Você me fez sorrir. Por dentro, por fora. De todas as maneiras. Como ninguém nunca fez.

1 de agosto de 2011

Você sente saudades o tempo inteiro. Chora, fica mal. Vê que isso dói. A saudade machuca. Muito. Você se sente incapaz de tirar essa dor de si. E ainda assim, não é o suficiente para ter a pessoa de volta.

Tati Bernardi


E antes, quando eu não sabia viver e me sentia amada, era ainda mais terrível. Daí que sobra essa sensação de uma solidão filha da puta mil vezes pois em nada dá pra ser com você. E tudo bem, não é você, nunca foi, mas escuta a maluquice: é que nada disso impede que eu sinta um amor absurdo por você.

30 de julho de 2011




Hoje eu queria agradecer, a quem quer que seja. Ou a mim. Ou a Deus. Pelo que sou e pelo que fui. Pelo que poderei ser - que espero que seja melhor ainda. Quero agradecer pelas pessoas que cruzaram meu caminho. Todas elas. As que me deram somente um sorriso ou as que me xingaram. As que foram embora sem dar tchau e as que continuam, mesmo sem motivos. As que confiam em mim, e as que me passam confiança. As que me viram nascer, e as que realmente tentam me conhecer. Admito que não é fácil conviver com alguém como eu. Digamos que complexidade seja meu forte. Então aqueles - mesmo poucos, que continuam aqui, e não pretendem ir, eu agradeço. E peço paciência, pois muitas vezes me faço de mulher-maravilha, achando que sou forte e que aguento-tudo-que-vier, mas sei que a verdade é toda do avesso. Só preciso de colo e atenção. Não desistam. Também não irei desistir.



• Peço desculpas, para quem ainda ler meu blog, pelo fiasco dos meus textos ultimamente.
Mesmo sentindo muitas coisas, ainda não consegui transforma-las em palavras. é.

28 de julho de 2011


Ela tem aquele brilho infantil no olhar que se transforma em sedução toda vez que ela quer alguma coisa. Em cima do salto ela se transforma em mulher, passeando com o vestido curto e o sorriso nos lábios, atraindo olhares de quem esteja por perto. Mas é só chegar em casa e colocar suas pantufas de gato, que ela volta a ser a mesma garotinha frágil de sempre. Não se engane com a sua doçura - é tudo máscara. Por dentro, ela é venenosa. Pode derrubar ela, mas cuidado, assim que ela se levantar, eu tenho pena de você. Ela chora de noite, mas pela manhã ela já está bem. E aquele sorriso mordaz já volta à sua face. Uma de suas mil faces. Ela é intrigante, com aqueles olhos que mudam de cor. Não importa o tempo que você a conhece - jamais será capaz de compreendê-la por inteiro. Apenas ela se sabe. Apenas ela se entende. E isso já basta. Ela é diferente dessas garotinhas tolas por ai, que precisam de cuidado. Ela é dona de si, ela se protege. Diz que te ama hoje, enquanto você tem o que ela necessita. Ou é o que ela prefere. Daqui a um mês pode nem lembrar teu nome. Não digam que não avisei: ela é perigosa. Você não tem ideia da maldade que aqueles malditos olhos açucarados podem trazer

27 de julho de 2011

Caio Fernando Abreu


Penso em você apesar de não sentir sua falta e muito menos sua presença. Penso em você porque sinto um vazio, que eu não sei do quê.

Eu sei que se um dia o destino cruzou nosso caminho não foi em vão. Mesmo que tenha sido apenas coincidência. Eu sei que se um dia nossos olhos se encontraram e nossas bocas se juntaram não foi a toa. Eu sei que se nossas mãos se encaixaram perfeitamente, não foi por acaso. Nada disso foi. Mesmo que tenha durado pouco. Pouquíssimo.

25 de julho de 2011

Caio Fernando Abreu



''Que seja ele, que seja exatamente este o porto. Mesmo para odiá-lo apaixonadamente algumas vezes, querendo partir sem deixar endereço ou telefone…''

23 de julho de 2011


''Lembranças machucam. As boas, mais ainda.''


Saudade saudade saudade saudade, infinitas saudades. Somente saudades. De mim, de você, de nós, de tudo.

22 de julho de 2011

Como calmar esta profunda obsesión? Como le explico a mi alma que se terminó?


Desde o começo, você foram mais do que uma novela estrangeira ou uma banda de sucesso mundial. Desde o começo, você foram seis pessoas que conseguiram mudar a cabeça e a maneira de agir de centenas de adolescentes, por todo o mundo. Vocês foram os anjos que salvaram vidas. Foram exemplos. Uns guerreiros. Vocês conseguiram abrir a mente de pessoas, para que se livrassem do preconceito. Você encheram esse mundo de esperança. E de força e fé para podermos realizar nossos sonhos. Alcançar nossos objetivos e metas. Como se vocês fossem alguém da nossa família que ficava dizendo sempre no nosso ouvido: você vai conseguir, é só tentar! Tentamos. Milhares conseguiram. Não desistimos. Nem de vocês, nem da vida, nem dos sonhos. Por isso que sempre digo, que eternamente serei fãs de vocês. Não só pelo talento magnifico que sei que vocês seis possuem, e sim pelo que são por dentro. Por serem essas pessoas maravilhosas, abençoadas e cheias de magia, que sei que vocês são.
Obrigada, meus eternos RBDs!!


Estaria mentindo se dissesse que já não sinto mais nada em relação a você... inclusive saudades...

E basta fechar os olhos pra naufragar outra vez e cada vez mais fundo na tua boca. Abismos marinhos, sargaços. Minhas mãos escorrem pelo teu peito, gramados batidos de Sol, poços claros. Alguma coisa então pára, as coisas param. Os automóveis nas ruas, os relógios nas paredes, as pessoas nas casas, as estrelas que não conseguimos ver aqui no fundo da cidade escura. Olho no poço do teu olho escuro, meia noite em ponto. Quero fazer um feitiço pra que nada mais volte a andar. Quero ficar assim, no parado.

20 de julho de 2011

Uma carta para você.


Olha, eu não sei onde estas agora e nem o que estas fazendo. Além do mais esses detalhes não importam agora. Só queria que soubesse algumas coisas.
Dizer algo do tipo : ''me apaixonei por você no momento em que nossos olhos se cruzaram'' seria rídiculo. Tanto pela frase cliché, quanto pelo fato de não ter sido bem assim. Não sei se isso foi paixão, amor ou qualquer outro sentimento desse grau. Digamos que eu me apeguei a você. E não foi a primeira vista, foi aos poucos. Nem tanto pelo tempo, e sim pelos detalhes.
Você me fez sentir novamente coisas das quais eu havia esquecido a emoção. Evitei até onde pude. Havia jurado a mim mesma que nenhum ser do sexo masculino é capaz de ser verdadeiro. Eu odiava o fato de nossas mãos se encaixarem perfeitamente, como se fossem complemento uma da outra. Eu odiava o fato de você fazer tudo conforme-o-figurino. Colocava meu cabelo atrás da orelha, me fazia rir feito boba, dava um de palhaço-cantor-e-ator, mexeu no meu cabelo e segurou minha mão ate eu dormir, abraçava, dava beijo na bochecha em vez de tentar roubar selinhos e tudo mais. Eu odiava o fato de você parecer ter sido feito especialmente para mim, sobre medida. E acima de tudo, eu me odiava por me deixar balançar por você. Por meu coração disparar quando você entrava no msn. Por tá me envolvendo. Por ta me apegando... Mas até então, tava tudo indo bem, porque eu estava acreditando que com você seria diferente. Até mais uma decepção. Até ser mais um mentiroso. Até minha ilusão amorosa acabar. Até minha confiança e minha esperança sumirem. Mas não guardo mágoa. Nem rancor. Nenhum tipo de sentimento, por mais desprezível que seja.
E nas palavras do Caio F.: ''Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim''

''Que eu nao perca a vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo,
eles acabam indo embora de nossas vidas"


Feliz Dia do amigo!

19 de julho de 2011


''Mas no meio de tudo isso, sinto o tempo todo uma enorme vontade de ficar só e escrever, escrever, escrever.''

Eu odeio a maneira de como você reaparece pra minha vida. Sínica, como se não tivesse acontecido nada. Eu odeio a maneira de como você se faz de cego diante da imensidão do meu sentimento. Eu odeio o fato de você fingir que não me conhece as vezes. E odeio mais ainda a maneira de como ignora quando nossos olhos se cruzam. Odeio quando você me promete algo e não cumpre. E odeio quando meu coração dispara quando te ver. Odeio o fato de você não entender as indiretas. E o modo em como você é em relação as outras pessoas. Odeio sua mania de ser maria-vai-com-as-outras. Odeio quando você me abraça, sabendo que isso me deixa balançada. Odeio o fato de você não conseguir se enxergar nos fundo dos meus olhos. Odeio ter lembranças suas. Odeio ter que sentir isso por você. Odeio ter te conhecido.

18 de julho de 2011

Caio Fernando Abreu


Confesso que ando muito cansado, sabe? Mas um cansaço diferente… um cansaço de não querer mais reclamar, de não querer pedir, de não fazer nada, de deixar as coisas acontecerem. Confesso que às vezes me dão umas crises de choro que parecem não parar, um medo e ao mesmo tempo uma certeza de tudo que quero ser, que quero fazer. Confesso que você estava em todos esses meus planos, mas eu sinto que as coisas vão escorrendo entre meus dedos, se derramando, não me pertecendo. Estou realmente cansado. Cansado e cansado de ser mar agitado, de ser tempestade… quero ser mar calmo. Preciso de segurança, de amor, de compreensão, de atenção, de alguém que sente comigo e fale: “Calma, eu estou com você e vou te proteger! Nós vamos ser fortes juntos, juntos, juntos.” Confesso que preciso de sorrisos, abraços, chocolates, bons filmes, paciência e coisas desse tipo. Confesso, confesso, confesso. Confesso que agora só espero você.