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16 de dezembro de 2012

O grande, o rico



"É preciso separar as coisas. As vezes requer uma dose de sabedoria pouco comum num país que tem por origem o conceito de colônia.
Para ser grandioso é preciso mais do que dinheiro.
Você olha e sabe quando é silicone. Bonito, sem dúvida…. mas é silicone.
Posso investir milhões de dólares numa Torre e outros milhões de mídia para convence-lo de que é a mais alta do mundo.  Eu até consigo, desde que você não suba lá pra medir.
No futebol, as vezes medem.
O rico só tem dinheiro. O grande tem todo o resto.
O Chelsea é rico, o Corinthians é grande.
Tão grande que estudou seu adversário e reconheceu o tamanho do jogo. O outro, tão rico que se perguntou: “Quem é esse tal de Corinthians?”.
Dizer que “nem queria mesmo” depois de ter perdido é tão idiota quanto dizer que “nem vai querer” e depois brigar por ele com o alvará de ter dito não se importar.
Medíocre. Uma das mais medíocres atitudes que há no esporte.
O Chelsea, de grandes jogadores, é só um time de futebol. O Corinthians, que eles não sabem nem onde fica, é muito mais do que isso.
A diferença entre eles não se mede no elenco, no quanto custa a porcaria do Torres ou quanto dinheiro será investido a cada janela de transferências.
Se mede quando se olham.
O rico despreza, se acha maior. O grande respeita, porque de fato é maior.
Em volta daquele gramado a mais simples explicação para o título. Os milhares de fiéis que fazem do gigante um gigante. E a arrogância eterna de quem acha que aquele esporte diz respeito a negócios.
De terno, eles chegam e saem sem mexer os olhos. Britanicos, pontuais, chatos.
Com pandeiros no “busão”, chegamos nós. Em meio a festa, musica, medo, respeito, choro, tremedeira e tudo que um ser humano tem por direito. Porque somos humanos, como os fiéis que ali estavam morrendo de medo de perder. 
Aos milhares de ingleses que foram aos pubs rir do “tal Corinthians”, mais uma dose. Aos que foram ao Japão temer o tal Chelsea, um brinde.
Não a falsa modéstia, pois isso não faz parte de clube nenhum. Mas um brinde ao que o dinheiro não compra, ao que faz o rico sentir inveja e ao que diferencia “poder” de “poder de compra”.
Compra lá, Chelsea. Vá buscar o Messi, o Cristiano Ronaldo, um grupo de investidores e faça um estádio de neon que brilha no escuro.
Uma nação você não compra, porque não está a venda. Essa se conquista, e quem conquistou foi o Corinthians que em diversos momentos de sua história não tinha dinheiro pra pagar salários de jogador.
Quem ganhou o mundo movido por paixão foi o “favelado” clube de…  de onde mesmo?
Vai lá, Benítez. Entra no google maps e vai procurar por “donos do mundo”.
“Você quis dizer… Corinthians?” "

RICA PERRONE

11 de dezembro de 2012


"Não nasci pra ser adequada, coerente, adorável. Nasci para ser gente. Para sentir de verdade. Tenho vocação para transparências e não preciso ser interessante o tempo todo. Por isso, não espere que eu supere suas expectativas: ÀS VEZES, NEM EU SUPERO AS MINHAS."

4 de dezembro de 2012


“Não iriam entender que vezenquando a gente fica triste sem motivo, ou pior ainda, sem saber sequer se está mesmo triste.”

Há amigos mais chegados que irmãos...


Sabe, já são quase 3 anos desde que começamos a estudar juntas e nos aproximarmos de vez. As vezes eu paro pra pensar como tudo começou e eu só consigo mesmo é agradecer, a Deus, ao destino, ao que quer que seja que tenha nos colocado frente a frente. Não somos o grupinho habitual de amigas que saem juntas, passeiam, viajam, mas a gente compartilha, a cada manhã, algo que pouquíssimos possuem: a sinceridade. Acho que nossa amizade de baseia basicamente nessa palavra. Já percebemos que quando uma errar, a outra estará la, não pra passar a mão na cabeça, mais sim pra puxar a orelha e dizer: você ta errada, mas eu to contigo! Os valores que essa amizade tem são incondicionalmente insubstituíveis, e a gente aprende a cada dia que nenhuma precisa ficar abraçando a outra, ou dizendo que a ama, pra que a gente saiba que esse sentimento existe.De uma maneira torta, de uma maneira estranha e engraçada, a gente descobre, a cada manhã que se passa, o quanto a gente precisa de uma da outra, o quanto tudo que a gente já passou não é nem metade do que estar por vir. Ano que vem, normalmente será o ultimo pra muita gente, mas espero que não pra gente. Que a gente saiba cultivar essa amizade mesmo com a distancia que irá ter. É isso ai. Vou deixar de melação, porque isso não combina com a gente né :) Era isso que eu tinha pra dizer.

"Crie laços com as pessoas que lhe fazem bem, 
que lhes pareçam verdadeiras. 
Desfaça os nós que lhes prendem àquelas
 que foram significativas nas suas vidas,
 mas infelizmente, por vontade própria, deixaram de ser. 
Nó aperta, laço enfeita. Simples assim."

30 de novembro de 2012

Charles Bukowski


“Tive vontade de chorar, mas nada saiu. Era apenas uma espécie de doença triste, doença da tristeza, quando você não pode se sentir pior. Eu acho que você conhece isso. Acho que todo mundo conhece isso de vez em quando. Mas acho que eu tenho conhecido isso muito frequentemente; muitas vezes.”

16 de dezembro de 2012

O grande, o rico



"É preciso separar as coisas. As vezes requer uma dose de sabedoria pouco comum num país que tem por origem o conceito de colônia.
Para ser grandioso é preciso mais do que dinheiro.
Você olha e sabe quando é silicone. Bonito, sem dúvida…. mas é silicone.
Posso investir milhões de dólares numa Torre e outros milhões de mídia para convence-lo de que é a mais alta do mundo.  Eu até consigo, desde que você não suba lá pra medir.
No futebol, as vezes medem.
O rico só tem dinheiro. O grande tem todo o resto.
O Chelsea é rico, o Corinthians é grande.
Tão grande que estudou seu adversário e reconheceu o tamanho do jogo. O outro, tão rico que se perguntou: “Quem é esse tal de Corinthians?”.
Dizer que “nem queria mesmo” depois de ter perdido é tão idiota quanto dizer que “nem vai querer” e depois brigar por ele com o alvará de ter dito não se importar.
Medíocre. Uma das mais medíocres atitudes que há no esporte.
O Chelsea, de grandes jogadores, é só um time de futebol. O Corinthians, que eles não sabem nem onde fica, é muito mais do que isso.
A diferença entre eles não se mede no elenco, no quanto custa a porcaria do Torres ou quanto dinheiro será investido a cada janela de transferências.
Se mede quando se olham.
O rico despreza, se acha maior. O grande respeita, porque de fato é maior.
Em volta daquele gramado a mais simples explicação para o título. Os milhares de fiéis que fazem do gigante um gigante. E a arrogância eterna de quem acha que aquele esporte diz respeito a negócios.
De terno, eles chegam e saem sem mexer os olhos. Britanicos, pontuais, chatos.
Com pandeiros no “busão”, chegamos nós. Em meio a festa, musica, medo, respeito, choro, tremedeira e tudo que um ser humano tem por direito. Porque somos humanos, como os fiéis que ali estavam morrendo de medo de perder. 
Aos milhares de ingleses que foram aos pubs rir do “tal Corinthians”, mais uma dose. Aos que foram ao Japão temer o tal Chelsea, um brinde.
Não a falsa modéstia, pois isso não faz parte de clube nenhum. Mas um brinde ao que o dinheiro não compra, ao que faz o rico sentir inveja e ao que diferencia “poder” de “poder de compra”.
Compra lá, Chelsea. Vá buscar o Messi, o Cristiano Ronaldo, um grupo de investidores e faça um estádio de neon que brilha no escuro.
Uma nação você não compra, porque não está a venda. Essa se conquista, e quem conquistou foi o Corinthians que em diversos momentos de sua história não tinha dinheiro pra pagar salários de jogador.
Quem ganhou o mundo movido por paixão foi o “favelado” clube de…  de onde mesmo?
Vai lá, Benítez. Entra no google maps e vai procurar por “donos do mundo”.
“Você quis dizer… Corinthians?” "

RICA PERRONE

11 de dezembro de 2012


"Não nasci pra ser adequada, coerente, adorável. Nasci para ser gente. Para sentir de verdade. Tenho vocação para transparências e não preciso ser interessante o tempo todo. Por isso, não espere que eu supere suas expectativas: ÀS VEZES, NEM EU SUPERO AS MINHAS."

4 de dezembro de 2012


“Não iriam entender que vezenquando a gente fica triste sem motivo, ou pior ainda, sem saber sequer se está mesmo triste.”

Há amigos mais chegados que irmãos...


Sabe, já são quase 3 anos desde que começamos a estudar juntas e nos aproximarmos de vez. As vezes eu paro pra pensar como tudo começou e eu só consigo mesmo é agradecer, a Deus, ao destino, ao que quer que seja que tenha nos colocado frente a frente. Não somos o grupinho habitual de amigas que saem juntas, passeiam, viajam, mas a gente compartilha, a cada manhã, algo que pouquíssimos possuem: a sinceridade. Acho que nossa amizade de baseia basicamente nessa palavra. Já percebemos que quando uma errar, a outra estará la, não pra passar a mão na cabeça, mais sim pra puxar a orelha e dizer: você ta errada, mas eu to contigo! Os valores que essa amizade tem são incondicionalmente insubstituíveis, e a gente aprende a cada dia que nenhuma precisa ficar abraçando a outra, ou dizendo que a ama, pra que a gente saiba que esse sentimento existe.De uma maneira torta, de uma maneira estranha e engraçada, a gente descobre, a cada manhã que se passa, o quanto a gente precisa de uma da outra, o quanto tudo que a gente já passou não é nem metade do que estar por vir. Ano que vem, normalmente será o ultimo pra muita gente, mas espero que não pra gente. Que a gente saiba cultivar essa amizade mesmo com a distancia que irá ter. É isso ai. Vou deixar de melação, porque isso não combina com a gente né :) Era isso que eu tinha pra dizer.

"Crie laços com as pessoas que lhe fazem bem, 
que lhes pareçam verdadeiras. 
Desfaça os nós que lhes prendem àquelas
 que foram significativas nas suas vidas,
 mas infelizmente, por vontade própria, deixaram de ser. 
Nó aperta, laço enfeita. Simples assim."

30 de novembro de 2012

Charles Bukowski


“Tive vontade de chorar, mas nada saiu. Era apenas uma espécie de doença triste, doença da tristeza, quando você não pode se sentir pior. Eu acho que você conhece isso. Acho que todo mundo conhece isso de vez em quando. Mas acho que eu tenho conhecido isso muito frequentemente; muitas vezes.”