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31 de maio de 2011


- Você merece alguém que te ame de verdade.
- A única verdade é que não existe nem amor e nem verdade hoje em dia.

28 de maio de 2011

Caio Fernando Abreu


Dor é assim mesmo, arde, depois passa. A gente acha que nao vai aguentar, mas aguenta. Você acha que não, porque esperar uma dor passar é como olhar um transatlântico no mar estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olhar, lê uma revista, conversa com suas amigas, toma um sorvete e quando vê o barco já está longe. A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levanta dai, vai conversar com as suas amigas, tomar um sorvete e quando você ver, passou.

26 de maio de 2011

Caio Fernando Abreu


Finjo o tempo todo, rio, sou alegre, dispersivo, com aquele brilho superficial e ridículo. E em cada fim de noite me sinto um lixo.


25 de maio de 2011

Do mesmo jeito, mas de um jeito tão diferente.


outro desabafo
No começo do ano prometi a mim mesma que tudo seria diferente, que eu passaria longe da esquina da tristeza e nem me ousaria a entrar no bar das mágoas profundas e lembranças avassaladoras. Eu estava até conseguindo. Mantendo minha cabeça ocupada, tentando desocupar o coração e sem motivos que me deixassem triste. Estava tudo perfeito, até não acontecer nada. É isso. Porque por passar tanto tempo sozinha, você cria fantasias. Daí aparece alguém, que é perfeitamente do seu ''tipo''. Que é alegre, bobo, chato e metido. Que te arranca sorriso na mesma hora que te faz raiva. Que te dá carinho e beliscão. Ai você começa a alimentar essa planta-da-esperança-perdida. Alimenta, alimenta. Vai se ocupando, vai esquecendo quem tinha pra esquecer. Tudo MARAVILHOSO. De repente, esse alguém vai e some. Só some. Deixa você de lado - da mesma maneira que deixa a mochila quando chega do colégio. Ele esquece de você com uma facilidade... e você se pergunta: ''onde foi que eu errei?..'' Em canto nenhum. Eu não errei em nada. A não ser, em ser frágil. A não ser, em ser bobinha, a ponto de achar que alguém vai estar afim de mim e não só de me beijar. A não ser imaginar demais, sonhar demais, quebrar-a-cara demais. Mas quem ta livre disso? Quantas vezes isso não já aconteceu comigo? É, a gente acostuma. Eu pelo menos me acostumei tanto, que nem sinto mais nada.
Enfim, já que o garoto-ideal sumiu, só me restou voltar para o bar das mágoas e das lembranças, eu não queria não. Eu não ia aguentar não, tudo de novo não. A mesma depressão novamente não. Mais um ano perdido não. Mas o que eu posso fazer? Eu evitei o tempo todo, eu achei que tinha me libertado desse sentimento mediócre pelo carinha fútil do ano passado. Mas eu tenho quem alem de mim? Eu tenho o que além das lembranças ruins? Eu tenho quem pra me animar e não me deixar cair no buraco novamente? Ninguém. Sou só eu. E apesar da força que tenho aqui dentro ser enorme e cheia de vontade, eu ainda não consigo me levantar por completo sozinha. Preciso de alguma segurança, alguma voz que me diga: '' tu é forte, e vai conseguir mais essa''. Uma segurança que ninguém dá, uma voz que não existe.

22 de maio de 2011


“Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.”


Eu sei, é uma pena. Uma pena que sentir falta do seu sorriso, das suas brincandeiras bobas, do seu jeito tô-nem-aí de levar a vida, do seu abraço, do seu cheiro, do seu beijo, do seu toque, do seu olhar querendo mais, não sejam o bastante. Uma pena que sentir falta de tudo isso ainda não seja o suficiente pra eu correr atras de você. Desculpe, isso não é orgulho. É medo de me machucar novamente.

19 de maio de 2011


Então delete, tudo aquilo que não valeu a pena. Quem mentiu, quem enganou seu coração, quem teve inveja, quem tentou destruir você, quem usou máscaras, quem te magoou, quem te usou e nunca chegou a saber quem realmente você é.

18 de maio de 2011

Uma doce lembrança sua, vó.


Oi vó, você está feliz ai em cima? Hoje é dia de todos lembrarem de você e do quão maravilhosa tu eras. 3 anos parace ser tanto tempo, já, né? Mas também parece que foi ontem que você disse ''dessa fez não volto'' e não voltou. Doi tanto ainda. Porque a senhora era a base dessa grande família e sem você aqui as coisas se desorientaram um pouco, mas não se preocupe, a gente dá um jeito. Queria ter te dito tantas coisas. Queria ter vivido mais momentos ao seu lado. Queria poder chegar lá na sua casa e te encontrar sorrindo novamente. Queria pelo menos ter te dado um abraço de despedida. Mas quero que saiba, que sempre estará presente em nossas memórias e nossas saudades. E que eu sei que daí você olha e cuida da gente. Você sempre será uma mulher especial. Meu exemplo!

16 de maio de 2011

Caio Fernando Abreu


“Discretamente, enviei sinais de socorro aos amigos. Ninguém ajudou. Me virei sozinho. Isso me endureceu um pouco mais. Não foi só você, não. Foram também pessoas até mais íntimas, (…) me virei sozinho com enormes dificuldades. Não me lamuriei. Mas preciso que as pessoas saibam que isso doeu — exatamente porque algumas destas pessoas (…) importam para mim.

Cansei de mentir, cansei de esperar, cansei de fechar os olhos para a realidade, cansei de engolir o choro, cansei das amizades, cansei dos amores. Cansei! Cansei, mas não sei o que fazer daqui pra frente.

14 de maio de 2011


''Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso.A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão. ''

13 de maio de 2011


Tá na hora de desobrir por quem vale a pena nessa vida... quem realmente merece algo meu...

10 de maio de 2011


De uns tempos pra cá a minha "bomba" de pulsar sangue, mais conhecida como coração. Ficou com característica de mais buracos espalhados do que em todo o corpo do bob esponja. (...) Mas quando se trata de órgão quase controlador, é outra coisa. Ele quer sempre acreditar, se recompor, e até quebrar de novo. Fica um ciclo sem fim de espuma acumulada que vai e volta, como uma gangorra ou quase como um iô-iô que uma hora para no ar. Da próxima vez que sentir que algo entope os buracos do meu coração por nenhum minuto pensarei. Delicadamente com uma pitada de perseverança no olhar, soprarei até se tornar inúmeras bolhas de sabão pelo ar. E irei expôr cada buraco com orgulho para mostrar e dizer"mesmo depois disso, ainda estou aqui". Como um urro de vitória e força de dentro para fora!

9 de maio de 2011

Caio Fernando Abreu


“A gente finge que arruma o guarda-roupa, arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curta, pequeno, apertado. É que a gente queria tanto. Tanto. Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perda de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.”

8 de maio de 2011


Sabe, existe coisas que até hoje não fui capaz de entender. Ou então não quis enxergar o obvio: o que não tem que dar certo, não vai dar. Porque não se pode mudar a origem dos acontecimentos. Eu sei que doi quando dar errado, quando as coisas não saem como planejado. Eu sei porque doi em mim também. Sofro desse mal há um ano. Eu sei como é se sentir rejeitada, excluida. Eu sei como é ter que bancar a ''amiga'' de quem você sonha chamando de ''meu amor''. Eu sinto esse mesmo nó na garganta, quando não dá pra chorar naquele momento. Sei como é ir dormir com os olhos inchados e a cabeça doendo de tanto chorar, e acordar no dia seguinte, colocar sua máscara de pessoa feliz e sair na rua, disfarçando toda sua vida em um sorriso. Acredite, eu sei. E sei muito mais coisas, conheço muitas outras dores, assim como você. Mas sei também que somos fortes, capazes de superar o que vier pela frente. Só peço que não desistam, assim como também não irei desistir. Porque o que é nosso estar por vim, e esse presente que Deus nos guarda deve ser maravilhoso!

3 de maio de 2011


Quem dera poder apagar você das minhas lembranças, do mesmo jeito que apago seu nome
da ultima folha do meu caderno...

1 de maio de 2011


Virou moda sorrir para esconder a dor.

31 de maio de 2011


- Você merece alguém que te ame de verdade.
- A única verdade é que não existe nem amor e nem verdade hoje em dia.

28 de maio de 2011

Caio Fernando Abreu


Dor é assim mesmo, arde, depois passa. A gente acha que nao vai aguentar, mas aguenta. Você acha que não, porque esperar uma dor passar é como olhar um transatlântico no mar estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olhar, lê uma revista, conversa com suas amigas, toma um sorvete e quando vê o barco já está longe. A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levanta dai, vai conversar com as suas amigas, tomar um sorvete e quando você ver, passou.

26 de maio de 2011

Caio Fernando Abreu


Finjo o tempo todo, rio, sou alegre, dispersivo, com aquele brilho superficial e ridículo. E em cada fim de noite me sinto um lixo.


25 de maio de 2011

Do mesmo jeito, mas de um jeito tão diferente.


outro desabafo
No começo do ano prometi a mim mesma que tudo seria diferente, que eu passaria longe da esquina da tristeza e nem me ousaria a entrar no bar das mágoas profundas e lembranças avassaladoras. Eu estava até conseguindo. Mantendo minha cabeça ocupada, tentando desocupar o coração e sem motivos que me deixassem triste. Estava tudo perfeito, até não acontecer nada. É isso. Porque por passar tanto tempo sozinha, você cria fantasias. Daí aparece alguém, que é perfeitamente do seu ''tipo''. Que é alegre, bobo, chato e metido. Que te arranca sorriso na mesma hora que te faz raiva. Que te dá carinho e beliscão. Ai você começa a alimentar essa planta-da-esperança-perdida. Alimenta, alimenta. Vai se ocupando, vai esquecendo quem tinha pra esquecer. Tudo MARAVILHOSO. De repente, esse alguém vai e some. Só some. Deixa você de lado - da mesma maneira que deixa a mochila quando chega do colégio. Ele esquece de você com uma facilidade... e você se pergunta: ''onde foi que eu errei?..'' Em canto nenhum. Eu não errei em nada. A não ser, em ser frágil. A não ser, em ser bobinha, a ponto de achar que alguém vai estar afim de mim e não só de me beijar. A não ser imaginar demais, sonhar demais, quebrar-a-cara demais. Mas quem ta livre disso? Quantas vezes isso não já aconteceu comigo? É, a gente acostuma. Eu pelo menos me acostumei tanto, que nem sinto mais nada.
Enfim, já que o garoto-ideal sumiu, só me restou voltar para o bar das mágoas e das lembranças, eu não queria não. Eu não ia aguentar não, tudo de novo não. A mesma depressão novamente não. Mais um ano perdido não. Mas o que eu posso fazer? Eu evitei o tempo todo, eu achei que tinha me libertado desse sentimento mediócre pelo carinha fútil do ano passado. Mas eu tenho quem alem de mim? Eu tenho o que além das lembranças ruins? Eu tenho quem pra me animar e não me deixar cair no buraco novamente? Ninguém. Sou só eu. E apesar da força que tenho aqui dentro ser enorme e cheia de vontade, eu ainda não consigo me levantar por completo sozinha. Preciso de alguma segurança, alguma voz que me diga: '' tu é forte, e vai conseguir mais essa''. Uma segurança que ninguém dá, uma voz que não existe.

22 de maio de 2011


“Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.”


Eu sei, é uma pena. Uma pena que sentir falta do seu sorriso, das suas brincandeiras bobas, do seu jeito tô-nem-aí de levar a vida, do seu abraço, do seu cheiro, do seu beijo, do seu toque, do seu olhar querendo mais, não sejam o bastante. Uma pena que sentir falta de tudo isso ainda não seja o suficiente pra eu correr atras de você. Desculpe, isso não é orgulho. É medo de me machucar novamente.

19 de maio de 2011


Então delete, tudo aquilo que não valeu a pena. Quem mentiu, quem enganou seu coração, quem teve inveja, quem tentou destruir você, quem usou máscaras, quem te magoou, quem te usou e nunca chegou a saber quem realmente você é.

18 de maio de 2011

Uma doce lembrança sua, vó.


Oi vó, você está feliz ai em cima? Hoje é dia de todos lembrarem de você e do quão maravilhosa tu eras. 3 anos parace ser tanto tempo, já, né? Mas também parece que foi ontem que você disse ''dessa fez não volto'' e não voltou. Doi tanto ainda. Porque a senhora era a base dessa grande família e sem você aqui as coisas se desorientaram um pouco, mas não se preocupe, a gente dá um jeito. Queria ter te dito tantas coisas. Queria ter vivido mais momentos ao seu lado. Queria poder chegar lá na sua casa e te encontrar sorrindo novamente. Queria pelo menos ter te dado um abraço de despedida. Mas quero que saiba, que sempre estará presente em nossas memórias e nossas saudades. E que eu sei que daí você olha e cuida da gente. Você sempre será uma mulher especial. Meu exemplo!

16 de maio de 2011

Caio Fernando Abreu


“Discretamente, enviei sinais de socorro aos amigos. Ninguém ajudou. Me virei sozinho. Isso me endureceu um pouco mais. Não foi só você, não. Foram também pessoas até mais íntimas, (…) me virei sozinho com enormes dificuldades. Não me lamuriei. Mas preciso que as pessoas saibam que isso doeu — exatamente porque algumas destas pessoas (…) importam para mim.

Cansei de mentir, cansei de esperar, cansei de fechar os olhos para a realidade, cansei de engolir o choro, cansei das amizades, cansei dos amores. Cansei! Cansei, mas não sei o que fazer daqui pra frente.

14 de maio de 2011


''Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso.A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão. ''

13 de maio de 2011


Tá na hora de desobrir por quem vale a pena nessa vida... quem realmente merece algo meu...

10 de maio de 2011


De uns tempos pra cá a minha "bomba" de pulsar sangue, mais conhecida como coração. Ficou com característica de mais buracos espalhados do que em todo o corpo do bob esponja. (...) Mas quando se trata de órgão quase controlador, é outra coisa. Ele quer sempre acreditar, se recompor, e até quebrar de novo. Fica um ciclo sem fim de espuma acumulada que vai e volta, como uma gangorra ou quase como um iô-iô que uma hora para no ar. Da próxima vez que sentir que algo entope os buracos do meu coração por nenhum minuto pensarei. Delicadamente com uma pitada de perseverança no olhar, soprarei até se tornar inúmeras bolhas de sabão pelo ar. E irei expôr cada buraco com orgulho para mostrar e dizer"mesmo depois disso, ainda estou aqui". Como um urro de vitória e força de dentro para fora!

9 de maio de 2011

Caio Fernando Abreu


“A gente finge que arruma o guarda-roupa, arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curta, pequeno, apertado. É que a gente queria tanto. Tanto. Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perda de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.”

8 de maio de 2011


Sabe, existe coisas que até hoje não fui capaz de entender. Ou então não quis enxergar o obvio: o que não tem que dar certo, não vai dar. Porque não se pode mudar a origem dos acontecimentos. Eu sei que doi quando dar errado, quando as coisas não saem como planejado. Eu sei porque doi em mim também. Sofro desse mal há um ano. Eu sei como é se sentir rejeitada, excluida. Eu sei como é ter que bancar a ''amiga'' de quem você sonha chamando de ''meu amor''. Eu sinto esse mesmo nó na garganta, quando não dá pra chorar naquele momento. Sei como é ir dormir com os olhos inchados e a cabeça doendo de tanto chorar, e acordar no dia seguinte, colocar sua máscara de pessoa feliz e sair na rua, disfarçando toda sua vida em um sorriso. Acredite, eu sei. E sei muito mais coisas, conheço muitas outras dores, assim como você. Mas sei também que somos fortes, capazes de superar o que vier pela frente. Só peço que não desistam, assim como também não irei desistir. Porque o que é nosso estar por vim, e esse presente que Deus nos guarda deve ser maravilhoso!

3 de maio de 2011


Quem dera poder apagar você das minhas lembranças, do mesmo jeito que apago seu nome
da ultima folha do meu caderno...