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30 de setembro de 2011


E agora eu me sinto estupidamente infantil e inútil, vendo toda essa maré de angustias retornarem e eu sem poder fazer nada. Todos aqueles pensamentos fracassados, derrotados e pessimistas, que me levam cada vez mais a não acreditar em nada nem ninguém... e me puxam para aquela escuridão... aquela que foi tão difícil de me livrar dela...

“Eu adoro o Corinthians nota 10 do Tevez, adoro ainda mais aquele time magnífico que foi campeão do mundo em 2000; eu amo o Corinthians nota zero que caiu para Série B. Só não curto o Corinthians nota 5. Ele mais ou menos não tem graça. Porque o que Corinthians significa para o futebol brasileiro, é o mesmo que São Paulo representa pro Brasil.”

23 de setembro de 2011


Você me conhece, me ganha, me encanta, me machuca, me perde, me deixa desamparada... e nem desconfia.

22 de setembro de 2011


Ultimamente tenho me sentido tão leve, tão desapegada a lembranças, tão anti-sentimentos, tão pé no chão, tão desiludida. Tão fora de mim. Tão não-eu. Quando se acostuma a ser sentimentalista, a ter se tornado um ser tão fraco, é difícil lidar com a chegada da frieza, arrogância... Literalmente, ainda não decidi o qual eu prefiro ser.

20 de setembro de 2011

Tati Bernardi


"Que você acredite que não me deve nada simplesmente porque os amores mais puros não entendem dívida, nem mágoa, nem arrependimento. Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos. Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos. Que termine com a sensação de ter me degustado por completo, mas como quem sai da mesa antes da sobremesa: com a impressão que poderia ter se fartado um pouco mais. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida. E que uma parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida."

11 de setembro de 2011


Eu, que não tenho nada de especial a ser contado, nada de surreal que tenha acontecido em minha vida, pelo qual eu tenha me transformado em um ser forte. Eu, que não passo de mais um em meio de tantos bilhões existentes por aí. Logo eu, que nunca fui a preferida, a querida, a mais importante para ninguém. Eu, consegui me ver como importante. Como gente. Como alguém que merecia o meu respeito. O meu valor própio. O meu amor correspondido. Durante tempos, anos, passei por experiencias que normalmente eu denominaria de fim-do-mundo. Infantilidade passando dos limites. Um amor adolescente não correspondido, amigos te virando as costas e indo embora da tua vida, pessoas cobrando de você, esperando que tu seja algo, pelo qual você não quer ser, a escola indo para o brejo, notas vermelhas frequentemente, as pessoas rindo de você, zuações, você virando motivo de piada entre todos eles, aquela pressão, aquelas disilusões, decepções... Que nada disso era o fim do mundo, mas como menina nova, que acabara de entrar em uma nova fase, inesperiente em tudo, logo fui me afundando, me desmanchando. Que cacos, que câos, desmoronei por nada, sofri por nada, se senti um lixo por nada, desacreditei até de mim, por nada! Inacreditavel, não podia tá acontecendo isso. Não comigo. 'Aquilo' não era eu. Jamais poderia ser, eu não era assim. Eu não era disso. De fingir. E eu estava fingindo ser algo que não era, e isso durou anos. Eu sorria e fazia a pose de menina-feliz-com-a-vida quando na verdade eu sangrava, esperneava, gritava e chorava por dentro. Eu vi pessoas indo embora, sem mais nem menos e eu não pude nem pedir pra elas ficarem, porque o orgulho tomou conta de mim. Eu me vi tomando atitudes, que em estado normal, eu não tomaria. Eu me calei, quando eu mais devia falar. Eu falei, quando o mais provável era meu silêncio. Eu me transformei em um ser viciado em solidão, como já dizia Caio F Abreu. Conviver com os outros já não era mais o meu forte. E isso só aumentava. Não sabia mais como me livrar dessa tortura que era sofrer por nada. Passava, vezenquando, e voltava pior do que nunca. O que será de tão bom que me esperava, pra essa tempestade não passar de vez? Sempre indo e vindo... dando voltas com rumos diferentes, com nuvens diferentes. As nuvens, no entanto são as pessoas. Que mudam de corpos, mas os sentimentos ruins continuam os mesmos. Daí, eu me dei conta, que eu não poderia esperar a cura cair do céu e nem era ninguém que iria trazer o bendito remédio até mim. Seria eu, mas uma vez, que teria que aprender a me virar sozinha, aos trancos, e reaprender a formula da felicidade, da individualidade. Porque ninguém iria aprecer na minha vida e me ajudar a ser quem eu era antes. Isso nem eu queria voltar a ser. Eu sabia que iria passar, eu sabia que iria superar isso e mais um montão de obstaculos que viriam pela frente. Eu sei que daqui há alguns anos eu vou agradecer por tudo que eu passei, pois isso me fez crescer bastante. Eu sei que isso já me fez forte, que eu amadureci. Eu sei de tudo isso. Mesmo que tenham sido 'meros' desafios, mesmo que tenham sido minusculas dificuldades. Elas me machucaram. E eu aprendi a conviver com elas. Com minhas cicatrizes internas. Eu agradeço, todo tempo, por ser a pessoa que sou hoje!

4 de setembro de 2011



"Meu Deus: Queria que toda a gente desse mundo pudesse ser um dia Corintiano. Mesmo os torcedores adversários, os que odeiam o Corinthians, os que são indiferentes, os que não conhecem. Mas queria principalmente, que fosse Corintiano todo o povo sofredor, todo ser humano que vence um leão a cada dia para conseguir sobreviver, que olha para o lado, vê tantas barreiras e não desiste, que mesmo numa situação muito adversa ainda mantem forte e acessa a chama da esperança. Queria que todo homem ou mulher, criança ou adulto, rico ou pobre, branco ou preto, que mora na cidade ou no campo, sem distinção de raça, sexo, cultura, posição social, nacionalidade, religião, etc, pudesse ao menos um dia ser Corintiano, sentir o Corinthians na pele, viver o Corinthians no coração, amar o Corinthians com a alma, pois, no sofrimento do dia-a-dia, quando as tristezas fossem maiores que as alegrias, enfim, quando a barra pegasse de verdade, lembraria daquele sentimento, daquela sensação de que as coisas por piorem que fossem, melhorariam.
Lembrariam daquele amor, lembrariam das lágrimas, do choro e muito mais. Lembrariam da vida, lembrariam da alma, lembrariam da intensidade, lembrariam da explosão do grito de "É CAMPEÃO" que só o Corinthians pode oferecer.
E, eu acredito, que todos seriam muito mais felizes....
Corinthians, Corinthians minha vida! Corinthians minha história! Corinthians meu amor"

Já se passou muito tempo e as coisas mudaram. Para pior, obviamente. Já não se sabe o que acontece aqui dentro e quais sentimentos me dominam. Já não tenho mais controle nem do entendimento em tomar conta dessa acumulação de dores e emoções.
As vezes, muitas aliás, dá vontade de deitar a cabeça no travesseiro e chorar. Pelo o que foi perdido. Pelo que não foi conquistado. Pelo que chegou em minhas mãos e não consegui segurá-lo. Chorar até esvaziar. E esperar os dias passarem, a rotina continuar, e não fazer nada para mudar isso. Apenas deixar que a vida se engarregue de moudar seu caminho.
E as vezes dá vontade de correr, lutar, conquistar, cair e levantar, não baixar a cabeça, mostrar a todos que sou forte, que não choro, que não preciso de ninhguém pra ser alguém, que consigo sozinha, que sou boa o bastante, que posso surpreender a qualquer um.
E a incompatividade de sentimentos. Essa aglomeração de duvidas, vai acabando comigo, vai me deixando louca. Sem saber pra onde ir, se devo ir. Se permaneço na rotina, se mudo o rumo. Não sei, não se sabe, não sou saber.

2 de setembro de 2011

Caio Fernando Abreu


De alguma forma eu sabia que seria amor. Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho, as vezes ele também gosta de pregar peças, sei lá, talvez queira provar que também sabe ser vilão. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, não adianta, será. E olha só, passei tanto tempo fugindo de um alguém que hoje sofro por não ser totalmente meu. Agora me diz, por quê?

1 de setembro de 2011


''Sou Corinthians por inteiro. Torcedor guerreiro. Um mais brasileiro. Sou Corinthians, em preto e branco, o meu cenário (...) Em preto e branco o seu manto sagrado, quem veste a sua camisa é abençoado (...) São tantas glórias, tantos anos de vida. Em 1910 no Bom Retiro surgia. O alvinegro do meu coração. Doutor eu não me engano, eu torço é pro timão''







 

 Fica difícil ordenar as palavras, quando se é para falar de um amor. Que não é um amor qualquer, de adolescente. É o amor gigante, que chega a transbordar do peito. Aquele amor guerreiro, que luta até o fim, que não desiste, não abaixa a cabeça, que dar a volta por cima. Aquele amor que move milhões. Que não pede nada em troca desse amor. Dessa imensidão de amor Não se sabe onde encontrar palavras para descrever a emoção, de quando se esculta a torcida gritar: Eu Nunca Vou Te Abandonar, ou quando se ver uma reportagem na televisão. Qualquer que seja, você sente arrepios. E isso porque você sente o Corinthians dentro de você. Te dando forças e esperanças para um novo dia. Te ensinando a ser guerreiro junto com ele. Corintianando com ele. Ali, do ladinho. Eu não imagino o que seria da minha vida, hoje em dia, se um dia eu não tivesse aprendido a ser Corinthians. A sentir o Corinthians.




Então, Senhor, eu te peço, que nesse mais um ano de Corinthians, o Senhor prolongue minha vida para que eu possa acompanha-lo ainda mais, ama-lo ainda mais. Mais do que eu posso amar a mim mesma. Eu te peço Senhor, que ilumine esse time, tão diferente, tão especial. Esse time, Senhor, é o motivo dos sorrisos, dos amores e das vidas de milhões de loucos. Precisamos dele, Senhor. Então, que o Senhor continue do nosso lado, nos nossos caminhos, orando pelas vitórias e amando-o mais ainda com suas derrotas. Porque, Senhor, quando se coloca aquele manto, não importa o resultado do jogo. O importante é aquele símbolo, aquela âncora, aqueles remos. Que o Senhor me possa dar a oportunidade de ver o meu timão de perto, de senti-lo, e de admira-lo como nunca. Que o Senhor contiue abençoando esse nosso timão.

30 de setembro de 2011


E agora eu me sinto estupidamente infantil e inútil, vendo toda essa maré de angustias retornarem e eu sem poder fazer nada. Todos aqueles pensamentos fracassados, derrotados e pessimistas, que me levam cada vez mais a não acreditar em nada nem ninguém... e me puxam para aquela escuridão... aquela que foi tão difícil de me livrar dela...

“Eu adoro o Corinthians nota 10 do Tevez, adoro ainda mais aquele time magnífico que foi campeão do mundo em 2000; eu amo o Corinthians nota zero que caiu para Série B. Só não curto o Corinthians nota 5. Ele mais ou menos não tem graça. Porque o que Corinthians significa para o futebol brasileiro, é o mesmo que São Paulo representa pro Brasil.”

23 de setembro de 2011


Você me conhece, me ganha, me encanta, me machuca, me perde, me deixa desamparada... e nem desconfia.

22 de setembro de 2011


Ultimamente tenho me sentido tão leve, tão desapegada a lembranças, tão anti-sentimentos, tão pé no chão, tão desiludida. Tão fora de mim. Tão não-eu. Quando se acostuma a ser sentimentalista, a ter se tornado um ser tão fraco, é difícil lidar com a chegada da frieza, arrogância... Literalmente, ainda não decidi o qual eu prefiro ser.

20 de setembro de 2011

Tati Bernardi


"Que você acredite que não me deve nada simplesmente porque os amores mais puros não entendem dívida, nem mágoa, nem arrependimento. Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos. Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos. Que termine com a sensação de ter me degustado por completo, mas como quem sai da mesa antes da sobremesa: com a impressão que poderia ter se fartado um pouco mais. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida. E que uma parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida."

11 de setembro de 2011


Eu, que não tenho nada de especial a ser contado, nada de surreal que tenha acontecido em minha vida, pelo qual eu tenha me transformado em um ser forte. Eu, que não passo de mais um em meio de tantos bilhões existentes por aí. Logo eu, que nunca fui a preferida, a querida, a mais importante para ninguém. Eu, consegui me ver como importante. Como gente. Como alguém que merecia o meu respeito. O meu valor própio. O meu amor correspondido. Durante tempos, anos, passei por experiencias que normalmente eu denominaria de fim-do-mundo. Infantilidade passando dos limites. Um amor adolescente não correspondido, amigos te virando as costas e indo embora da tua vida, pessoas cobrando de você, esperando que tu seja algo, pelo qual você não quer ser, a escola indo para o brejo, notas vermelhas frequentemente, as pessoas rindo de você, zuações, você virando motivo de piada entre todos eles, aquela pressão, aquelas disilusões, decepções... Que nada disso era o fim do mundo, mas como menina nova, que acabara de entrar em uma nova fase, inesperiente em tudo, logo fui me afundando, me desmanchando. Que cacos, que câos, desmoronei por nada, sofri por nada, se senti um lixo por nada, desacreditei até de mim, por nada! Inacreditavel, não podia tá acontecendo isso. Não comigo. 'Aquilo' não era eu. Jamais poderia ser, eu não era assim. Eu não era disso. De fingir. E eu estava fingindo ser algo que não era, e isso durou anos. Eu sorria e fazia a pose de menina-feliz-com-a-vida quando na verdade eu sangrava, esperneava, gritava e chorava por dentro. Eu vi pessoas indo embora, sem mais nem menos e eu não pude nem pedir pra elas ficarem, porque o orgulho tomou conta de mim. Eu me vi tomando atitudes, que em estado normal, eu não tomaria. Eu me calei, quando eu mais devia falar. Eu falei, quando o mais provável era meu silêncio. Eu me transformei em um ser viciado em solidão, como já dizia Caio F Abreu. Conviver com os outros já não era mais o meu forte. E isso só aumentava. Não sabia mais como me livrar dessa tortura que era sofrer por nada. Passava, vezenquando, e voltava pior do que nunca. O que será de tão bom que me esperava, pra essa tempestade não passar de vez? Sempre indo e vindo... dando voltas com rumos diferentes, com nuvens diferentes. As nuvens, no entanto são as pessoas. Que mudam de corpos, mas os sentimentos ruins continuam os mesmos. Daí, eu me dei conta, que eu não poderia esperar a cura cair do céu e nem era ninguém que iria trazer o bendito remédio até mim. Seria eu, mas uma vez, que teria que aprender a me virar sozinha, aos trancos, e reaprender a formula da felicidade, da individualidade. Porque ninguém iria aprecer na minha vida e me ajudar a ser quem eu era antes. Isso nem eu queria voltar a ser. Eu sabia que iria passar, eu sabia que iria superar isso e mais um montão de obstaculos que viriam pela frente. Eu sei que daqui há alguns anos eu vou agradecer por tudo que eu passei, pois isso me fez crescer bastante. Eu sei que isso já me fez forte, que eu amadureci. Eu sei de tudo isso. Mesmo que tenham sido 'meros' desafios, mesmo que tenham sido minusculas dificuldades. Elas me machucaram. E eu aprendi a conviver com elas. Com minhas cicatrizes internas. Eu agradeço, todo tempo, por ser a pessoa que sou hoje!

4 de setembro de 2011



"Meu Deus: Queria que toda a gente desse mundo pudesse ser um dia Corintiano. Mesmo os torcedores adversários, os que odeiam o Corinthians, os que são indiferentes, os que não conhecem. Mas queria principalmente, que fosse Corintiano todo o povo sofredor, todo ser humano que vence um leão a cada dia para conseguir sobreviver, que olha para o lado, vê tantas barreiras e não desiste, que mesmo numa situação muito adversa ainda mantem forte e acessa a chama da esperança. Queria que todo homem ou mulher, criança ou adulto, rico ou pobre, branco ou preto, que mora na cidade ou no campo, sem distinção de raça, sexo, cultura, posição social, nacionalidade, religião, etc, pudesse ao menos um dia ser Corintiano, sentir o Corinthians na pele, viver o Corinthians no coração, amar o Corinthians com a alma, pois, no sofrimento do dia-a-dia, quando as tristezas fossem maiores que as alegrias, enfim, quando a barra pegasse de verdade, lembraria daquele sentimento, daquela sensação de que as coisas por piorem que fossem, melhorariam.
Lembrariam daquele amor, lembrariam das lágrimas, do choro e muito mais. Lembrariam da vida, lembrariam da alma, lembrariam da intensidade, lembrariam da explosão do grito de "É CAMPEÃO" que só o Corinthians pode oferecer.
E, eu acredito, que todos seriam muito mais felizes....
Corinthians, Corinthians minha vida! Corinthians minha história! Corinthians meu amor"

Já se passou muito tempo e as coisas mudaram. Para pior, obviamente. Já não se sabe o que acontece aqui dentro e quais sentimentos me dominam. Já não tenho mais controle nem do entendimento em tomar conta dessa acumulação de dores e emoções.
As vezes, muitas aliás, dá vontade de deitar a cabeça no travesseiro e chorar. Pelo o que foi perdido. Pelo que não foi conquistado. Pelo que chegou em minhas mãos e não consegui segurá-lo. Chorar até esvaziar. E esperar os dias passarem, a rotina continuar, e não fazer nada para mudar isso. Apenas deixar que a vida se engarregue de moudar seu caminho.
E as vezes dá vontade de correr, lutar, conquistar, cair e levantar, não baixar a cabeça, mostrar a todos que sou forte, que não choro, que não preciso de ninhguém pra ser alguém, que consigo sozinha, que sou boa o bastante, que posso surpreender a qualquer um.
E a incompatividade de sentimentos. Essa aglomeração de duvidas, vai acabando comigo, vai me deixando louca. Sem saber pra onde ir, se devo ir. Se permaneço na rotina, se mudo o rumo. Não sei, não se sabe, não sou saber.

2 de setembro de 2011

Caio Fernando Abreu


De alguma forma eu sabia que seria amor. Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho, as vezes ele também gosta de pregar peças, sei lá, talvez queira provar que também sabe ser vilão. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, não adianta, será. E olha só, passei tanto tempo fugindo de um alguém que hoje sofro por não ser totalmente meu. Agora me diz, por quê?

1 de setembro de 2011


''Sou Corinthians por inteiro. Torcedor guerreiro. Um mais brasileiro. Sou Corinthians, em preto e branco, o meu cenário (...) Em preto e branco o seu manto sagrado, quem veste a sua camisa é abençoado (...) São tantas glórias, tantos anos de vida. Em 1910 no Bom Retiro surgia. O alvinegro do meu coração. Doutor eu não me engano, eu torço é pro timão''







 

 Fica difícil ordenar as palavras, quando se é para falar de um amor. Que não é um amor qualquer, de adolescente. É o amor gigante, que chega a transbordar do peito. Aquele amor guerreiro, que luta até o fim, que não desiste, não abaixa a cabeça, que dar a volta por cima. Aquele amor que move milhões. Que não pede nada em troca desse amor. Dessa imensidão de amor Não se sabe onde encontrar palavras para descrever a emoção, de quando se esculta a torcida gritar: Eu Nunca Vou Te Abandonar, ou quando se ver uma reportagem na televisão. Qualquer que seja, você sente arrepios. E isso porque você sente o Corinthians dentro de você. Te dando forças e esperanças para um novo dia. Te ensinando a ser guerreiro junto com ele. Corintianando com ele. Ali, do ladinho. Eu não imagino o que seria da minha vida, hoje em dia, se um dia eu não tivesse aprendido a ser Corinthians. A sentir o Corinthians.




Então, Senhor, eu te peço, que nesse mais um ano de Corinthians, o Senhor prolongue minha vida para que eu possa acompanha-lo ainda mais, ama-lo ainda mais. Mais do que eu posso amar a mim mesma. Eu te peço Senhor, que ilumine esse time, tão diferente, tão especial. Esse time, Senhor, é o motivo dos sorrisos, dos amores e das vidas de milhões de loucos. Precisamos dele, Senhor. Então, que o Senhor continue do nosso lado, nos nossos caminhos, orando pelas vitórias e amando-o mais ainda com suas derrotas. Porque, Senhor, quando se coloca aquele manto, não importa o resultado do jogo. O importante é aquele símbolo, aquela âncora, aqueles remos. Que o Senhor me possa dar a oportunidade de ver o meu timão de perto, de senti-lo, e de admira-lo como nunca. Que o Senhor contiue abençoando esse nosso timão.