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''Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o
amor nos dilacerar de novo...''
amor nos dilacerar de novo...''
Andei pensando nas coisas. O que é raro, dirão os irônicos. Ou ''o que foi?'' - perguntariam os complacentes. Para estes últimos, quem sabe escrevo. E repito: andei pensando sobre o amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que eu pensei, era assim: a perda do amor é igual a perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro(a) - mas a morte é inevitavel e portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo(a), há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediavél quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo(a) . Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é: NEVER.
Trecho do livro PEQUENAS EPIFAMIAS, (pag 30) de Caio F Abreu
caio, meu divvvvvo <3
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