Pages

4 de novembro de 2010

Cacos de amor




Oi amor, como você está? Ah, desculpa o ‘amor’, é que eu ainda não acostumei sem você aqui.

Já faz tanto tempo que não nos falamos, não é mesmo? Tanta coisa mudou que parece que nunca existiu ’’nós’’.

Engraçada nossa historia... Nunca nos beijamos e poucas vezes nos abraçamos, mas tínhamos algo... Um sentimento... Existia ‘’eu e você’’ , juntos! Cheios de esperanças e promessas, que hoje se foram junto com o vento e com seus sentimentos por mim.

Por que amor? Não éramos felizes? ... Você nunca acreditou nos meus sentimentos, não é verdade? Mas eu não estava brincando... Fico imaginando como teria sido se você tivesse confiado nos meus sentimentos... Acreditado que o que eu sentia por ti era realmente verdadeiro.

E eu te demonstrei inúmeras vezes, você que nunca foi capaz de enxergar.

Sabe amor, quando eu arrumava qualquer motivo besta para brigar contigo, era porque eu queria sua atenção... Queria que deixasse as coisas de lado e se importasse comigo... Queria que você viesse me pedir desculpas depois, daquele jeito... Que eu amava.

Quando eu sentia ciúmes exagerados era porque eu esperava você vim me dizer: eu sou só teu, e de mais ninguém! E quando eu não falava contigo, não era por orgulho. Eu só queria que você viesse me abraçar primeiro.

Mas tanta besteira nos impediu de seguir em frente e a distancia entre nos aumentou. Como se eu tivesse te perdido de vista. Como se você tivesse escorregado da minha mão, como um vaso, que se quebrou todo. E ao olhar para o chão e ver os cacos, vejo um pedaço de nós, que talvez demore muito para se reconstruir ou ate mesmo não se reconstrua. Será que poderei ter esperanças dos cacos se juntarem novamente? Como poderei saber se ainda haverá de existir eu e você? Em que ponto mais erramos? Nossa, é muita mudança!

Já faz tanto tempo, que às vezes até penso que te esqueci, mas de repente tudo volta. As lembranças... Aquelas mesmo que você jogou fora e que estão expostas em cada caco do vaso quebrado no chão. Você consegue me entender? Provavelmente não.

Mas quero que você saiba que eu te amei, mesmo que você tenha duvidado. Eu te amei, mesmo que eu só tenha quartoze anos e muitos achem que sou nova demais para saber o que é isso. Mas você me ensinou!

Eu sinto tua falta. Mas terei que seguir em frente... não dá para ficar parando no meio da estrada para lamentar sentimentos.

Dentro de uma bolsa, levarei os cacos... do que nossa historia se transformou!

Um comentário:

4 de novembro de 2010

Cacos de amor




Oi amor, como você está? Ah, desculpa o ‘amor’, é que eu ainda não acostumei sem você aqui.

Já faz tanto tempo que não nos falamos, não é mesmo? Tanta coisa mudou que parece que nunca existiu ’’nós’’.

Engraçada nossa historia... Nunca nos beijamos e poucas vezes nos abraçamos, mas tínhamos algo... Um sentimento... Existia ‘’eu e você’’ , juntos! Cheios de esperanças e promessas, que hoje se foram junto com o vento e com seus sentimentos por mim.

Por que amor? Não éramos felizes? ... Você nunca acreditou nos meus sentimentos, não é verdade? Mas eu não estava brincando... Fico imaginando como teria sido se você tivesse confiado nos meus sentimentos... Acreditado que o que eu sentia por ti era realmente verdadeiro.

E eu te demonstrei inúmeras vezes, você que nunca foi capaz de enxergar.

Sabe amor, quando eu arrumava qualquer motivo besta para brigar contigo, era porque eu queria sua atenção... Queria que deixasse as coisas de lado e se importasse comigo... Queria que você viesse me pedir desculpas depois, daquele jeito... Que eu amava.

Quando eu sentia ciúmes exagerados era porque eu esperava você vim me dizer: eu sou só teu, e de mais ninguém! E quando eu não falava contigo, não era por orgulho. Eu só queria que você viesse me abraçar primeiro.

Mas tanta besteira nos impediu de seguir em frente e a distancia entre nos aumentou. Como se eu tivesse te perdido de vista. Como se você tivesse escorregado da minha mão, como um vaso, que se quebrou todo. E ao olhar para o chão e ver os cacos, vejo um pedaço de nós, que talvez demore muito para se reconstruir ou ate mesmo não se reconstrua. Será que poderei ter esperanças dos cacos se juntarem novamente? Como poderei saber se ainda haverá de existir eu e você? Em que ponto mais erramos? Nossa, é muita mudança!

Já faz tanto tempo, que às vezes até penso que te esqueci, mas de repente tudo volta. As lembranças... Aquelas mesmo que você jogou fora e que estão expostas em cada caco do vaso quebrado no chão. Você consegue me entender? Provavelmente não.

Mas quero que você saiba que eu te amei, mesmo que você tenha duvidado. Eu te amei, mesmo que eu só tenha quartoze anos e muitos achem que sou nova demais para saber o que é isso. Mas você me ensinou!

Eu sinto tua falta. Mas terei que seguir em frente... não dá para ficar parando no meio da estrada para lamentar sentimentos.

Dentro de uma bolsa, levarei os cacos... do que nossa historia se transformou!

Um comentário: