30 de junho de 2011
Eu tenho medo de estar me transformando em uma pessoa fria. Medo de não mais sentir e chorar. Medo de ficar nesse mundo da minha cabeça, de ser uma pessoa que não permite receber afetos e carinhos. Medo de me viciar nessa solidão, nessa angustia. Medo de me transformar nessa pessoa que sou quando uso a máscara do : ''foda-se o amor e foda-se você''. Medo. Muito medo.
28 de junho de 2011
É, eu já sofri tanto, tanto, que até doeu. Eu também já chorei, vixii, demais. Algumas vezes eu até me descontrolei. Algumas vezes, eu gritei. Sabe, pra botar a raiva pra fora? Ah, e teve outras, que eu coloquei a mão no rosto, e perguntei: porque que isso está acontecendo? Eu já fui rebaixado. Sim, junto com ele. Eu voltei, de mãos dadas com ele!
Eu vi Ronaldo, sim, o Fenômeno. Eu vi Vagner Love, acabar com nosso sonho. É. Eu vi, Tolima, virar nosso pesadelo.
E também teve, ônibus apedrejado. E futebol valendo R$0,50 centavos. E ingressos a R$50,00. Eu vi, o nosso estádio, sair do papel. Eu vi operários rezando. Também teve uma final de Paulista, que eu perdi. Mas logo depois veio um Brasileirão, que eu estou dando conta.
Eu sofri demais, eu chorei demais, eu vi muitas coisas.
Eu vejo gente rezando em frente ao Pacaembu. Eu vejo gente, pedindo a ajuda de São jorge no alambrado. Eu vi muita coisa, eu vejo muita coisa, eu vou ver muita coisa. E sabe o que com todo esse tempo, permanece intacto? O meu amor! Sim! E junto dele o meu orgulho.
Orgulho? Sim, de poder dizer, que mesmo, sofrendo muito, chorando muito. Eu te amei muito, eu te amo muito. Eu nunca te abandonei, e essa é a maior prova, de que eu posso perder muitas Libertadores, eu posso,ficar com raiva, eu posso sofrer de dor, mas eu estarei aqui, de cabeça erguida, e pronto pra dizer: Ei, meu amor, eu estou aqui, vai dar tudo certo!
25 de junho de 2011
Tati Bernardi
“Estar sozinho é ter uma risada nervosa, de quem segura um grito e um choro enquanto ri. Um riso falso para se convencer de que é possível ficar sozinho sem ficar deprimido. Estar sozinho é usar roupas provocantes sem se sentir sexy com elas. É conferir a caixa de e-mails com uma freqüência que beira a compulsão. É chorar do nada. É acordar do nada. É morrer de medo do nada que fica no estômago. (…) Quando chove, venta, escurece, e você está sozinho, você lembra de Deus e do quanto é pequeno. Estar sozinho é se aproximar de Deus por piedade própria e não por agradecimento, que é o que nos faz aproximar Dele quando estamos amando.”
23 de junho de 2011
Caio Fernando Abreu
21 de junho de 2011
Caio Fernando Abreu
20 de junho de 2011
17 de junho de 2011
Caio Fernando Abreu
''Ás vezes me lembro dele. Sem rancor, sem saudade, sem tristeza. Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou. Nunca mais o vi, depois que foi embora. Nunca nos escrevemos. Não havia mesmo o que dizer. Ou havia? Ah, como não sei responder as minhas próprias perguntas! É possível que, no fundo, sempre restem algumas coisas para serem ditas. É possível também que o afastamento total só aconteça quando não mais restam essas coisas e a gente continua a buscar, a investigar — e principalmente a fingir. Fingir que encontra. Acho que, se tornasse a vê-lo, custaria a reconhecê-lo.''
15 de junho de 2011
De vez em quando a gente cansa. Cansa de ouvir e ter que ficar calada, cansa de ajudar os outros e não ser retribuida, de se maltratar, de amar errado, de construir fantasias, de decepção, de colocar curativos no coração, de expectativas falsas, de ilusão, de mentira. De vez em quando a gente cansa. Cansa, mas não desiste.
14 de junho de 2011
''E quem disse que a dor não te faz crescer?''
Nos últimos tempos, meu coração e minha razão não andam se coinsidindo em nada. Como óleo e água. Não se dão bem, não se misturam. De um lado é frieza, orgulho ferido, raiva, mágoa, vontade de me vingar do mundo. Do outro lado, a saudade, a esperançam o sonho afetivo, a compaixão, a fé.
O pior é que é sempre assim. Sempre duas de mim, competindo quem pra ver qual vai agir primeiro. Nunca soube dizer quem sou eu. A indesição, a insegurança, o medo de me machucar.
A tolice de me colocar em segundo plano. Dá vontade de dizer ' eu me amo, isso basta'.
Eu não preciso de outro alguém pra ser feliz. Eu só preciso decidir qual dos meus lados usar permanente. Sem voltas. Sem arrependimentos. Só com a certeza que sou alguém decidida agora.
12 de junho de 2011
Caio Fernando Abreu
9 de junho de 2011
É essa saudade no peito que eu não consigo entender. Já era de se esperar que um dia a fantasia iria acabar. Mas o que dói, não é o fato de não ter acontecido mais nada e sim você agir como se jamais tivesse acontecido algo. Como se fossemos corpos desconhecidos. Já nos tocamos, já nos sentimos, você mecheu comigo, entende? Não peço que você se apaixone por mim, peço que volte a ser o que era quando nos conhecemos. Você faz falta.
7 de junho de 2011
Eu sei que as coisas ultimamente não andam normais entre a gente, mas sei também que o que quer que tenha acontecido a culpa é inteiramente minha. Eu sei que mudei, mas não sei o real motivo de tanta mudança. Alguma coisa em mim dizia que precisava fazer isso... me afastar das pessoas, para poder descobrir o valor delas na minha vida. Daí eu fiz isso, sem pensar duas vezes. Por um lado foi bom, vi que tava dando valor demais as pessoas erradas. E por outro, eu senti sua falta. Pelo pouco que tu sabe sobre mim deve saber que eu não consigo ir a lugar algum sozinha. E que por mais que eu me isole e deixe meu orgulho falar mais alto, ninguém é capaz de viver sem amigos. Eu não sei dizer se mereço a amizade de alguém, porque, convenhamos, conviver comigo não é tarefa fácil. Tenho minhas complicações, meus fantasmas, mas no fundo eu só quero alguém que me entenda, assim como sou. Não sei se é desculpas o que estou te devendo, mas independente do que aconteceu ou aconteça, você continua sendo importante para mim!
5 de junho de 2011
Caio Fernando Abreu
3 de junho de 2011
Eu não estou bem, e é dificil para mim ter que adimitir isso, já que tento mentir até para mim mesma sobre meu real estado. Faz muito tempo que está faltando algo. E esse vazio até chegou a ser quase completado, mas assim como todas as minhas outras tentativas de felicidade, eu quebrei a cara. Já faz bastante tempo que eu não sei o que é ter um amigo, ou que não ouço um apenas eu gosto de você. E isso dói profundamente. Saber que não faço diferença na vida de ninguém me perfura com toda força. Acaba comigo mesmo. Isso é bobo, insignificante diante das tragédias do mundo, mas me dói e eu nada posso fazer para acabar com isso. Eu só gostaria de ser notada, lembrada, por todos aqueles que são lembrados por mim na mesma frequencia em que respiro. Mas eu sei que ninguém entende isso. Eu entendo.
Era algo tão precioso, que eu não me importava de estar infeliz com sua ausência, contanto que você estivesse feliz com ela. O quanto me doía te ver ao lado dela, me confortava ao mesmo tempo ao saber que você esta incondicionalmente feliz.
E eu ficava feliz por você. Mesmo triste.
Quem faz isso hoje em dia? Quem abre mão da sua felicidade hoje em dia por alguém que mal olha pra sua cara?
Eu tenho orgulho de ser assim, de ter aprendido a ser assim. Apesar disso ter me custado caro.
30 de junho de 2011
Eu tenho medo de estar me transformando em uma pessoa fria. Medo de não mais sentir e chorar. Medo de ficar nesse mundo da minha cabeça, de ser uma pessoa que não permite receber afetos e carinhos. Medo de me viciar nessa solidão, nessa angustia. Medo de me transformar nessa pessoa que sou quando uso a máscara do : ''foda-se o amor e foda-se você''. Medo. Muito medo.
28 de junho de 2011
É, eu já sofri tanto, tanto, que até doeu. Eu também já chorei, vixii, demais. Algumas vezes eu até me descontrolei. Algumas vezes, eu gritei. Sabe, pra botar a raiva pra fora? Ah, e teve outras, que eu coloquei a mão no rosto, e perguntei: porque que isso está acontecendo? Eu já fui rebaixado. Sim, junto com ele. Eu voltei, de mãos dadas com ele!
Eu vi Ronaldo, sim, o Fenômeno. Eu vi Vagner Love, acabar com nosso sonho. É. Eu vi, Tolima, virar nosso pesadelo.
E também teve, ônibus apedrejado. E futebol valendo R$0,50 centavos. E ingressos a R$50,00. Eu vi, o nosso estádio, sair do papel. Eu vi operários rezando. Também teve uma final de Paulista, que eu perdi. Mas logo depois veio um Brasileirão, que eu estou dando conta.
Eu sofri demais, eu chorei demais, eu vi muitas coisas.
Eu vejo gente rezando em frente ao Pacaembu. Eu vejo gente, pedindo a ajuda de São jorge no alambrado. Eu vi muita coisa, eu vejo muita coisa, eu vou ver muita coisa. E sabe o que com todo esse tempo, permanece intacto? O meu amor! Sim! E junto dele o meu orgulho.
Orgulho? Sim, de poder dizer, que mesmo, sofrendo muito, chorando muito. Eu te amei muito, eu te amo muito. Eu nunca te abandonei, e essa é a maior prova, de que eu posso perder muitas Libertadores, eu posso,ficar com raiva, eu posso sofrer de dor, mas eu estarei aqui, de cabeça erguida, e pronto pra dizer: Ei, meu amor, eu estou aqui, vai dar tudo certo!
25 de junho de 2011
Tati Bernardi
“Estar sozinho é ter uma risada nervosa, de quem segura um grito e um choro enquanto ri. Um riso falso para se convencer de que é possível ficar sozinho sem ficar deprimido. Estar sozinho é usar roupas provocantes sem se sentir sexy com elas. É conferir a caixa de e-mails com uma freqüência que beira a compulsão. É chorar do nada. É acordar do nada. É morrer de medo do nada que fica no estômago. (…) Quando chove, venta, escurece, e você está sozinho, você lembra de Deus e do quanto é pequeno. Estar sozinho é se aproximar de Deus por piedade própria e não por agradecimento, que é o que nos faz aproximar Dele quando estamos amando.”
23 de junho de 2011
Caio Fernando Abreu
21 de junho de 2011
Caio Fernando Abreu
17 de junho de 2011
Caio Fernando Abreu
''Ás vezes me lembro dele. Sem rancor, sem saudade, sem tristeza. Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou. Nunca mais o vi, depois que foi embora. Nunca nos escrevemos. Não havia mesmo o que dizer. Ou havia? Ah, como não sei responder as minhas próprias perguntas! É possível que, no fundo, sempre restem algumas coisas para serem ditas. É possível também que o afastamento total só aconteça quando não mais restam essas coisas e a gente continua a buscar, a investigar — e principalmente a fingir. Fingir que encontra. Acho que, se tornasse a vê-lo, custaria a reconhecê-lo.''
15 de junho de 2011
De vez em quando a gente cansa. Cansa de ouvir e ter que ficar calada, cansa de ajudar os outros e não ser retribuida, de se maltratar, de amar errado, de construir fantasias, de decepção, de colocar curativos no coração, de expectativas falsas, de ilusão, de mentira. De vez em quando a gente cansa. Cansa, mas não desiste.
14 de junho de 2011
''E quem disse que a dor não te faz crescer?''
Nos últimos tempos, meu coração e minha razão não andam se coinsidindo em nada. Como óleo e água. Não se dão bem, não se misturam. De um lado é frieza, orgulho ferido, raiva, mágoa, vontade de me vingar do mundo. Do outro lado, a saudade, a esperançam o sonho afetivo, a compaixão, a fé.
O pior é que é sempre assim. Sempre duas de mim, competindo quem pra ver qual vai agir primeiro. Nunca soube dizer quem sou eu. A indesição, a insegurança, o medo de me machucar.
A tolice de me colocar em segundo plano. Dá vontade de dizer ' eu me amo, isso basta'.
Eu não preciso de outro alguém pra ser feliz. Eu só preciso decidir qual dos meus lados usar permanente. Sem voltas. Sem arrependimentos. Só com a certeza que sou alguém decidida agora.
12 de junho de 2011
Caio Fernando Abreu
9 de junho de 2011
É essa saudade no peito que eu não consigo entender. Já era de se esperar que um dia a fantasia iria acabar. Mas o que dói, não é o fato de não ter acontecido mais nada e sim você agir como se jamais tivesse acontecido algo. Como se fossemos corpos desconhecidos. Já nos tocamos, já nos sentimos, você mecheu comigo, entende? Não peço que você se apaixone por mim, peço que volte a ser o que era quando nos conhecemos. Você faz falta.
7 de junho de 2011
Eu sei que as coisas ultimamente não andam normais entre a gente, mas sei também que o que quer que tenha acontecido a culpa é inteiramente minha. Eu sei que mudei, mas não sei o real motivo de tanta mudança. Alguma coisa em mim dizia que precisava fazer isso... me afastar das pessoas, para poder descobrir o valor delas na minha vida. Daí eu fiz isso, sem pensar duas vezes. Por um lado foi bom, vi que tava dando valor demais as pessoas erradas. E por outro, eu senti sua falta. Pelo pouco que tu sabe sobre mim deve saber que eu não consigo ir a lugar algum sozinha. E que por mais que eu me isole e deixe meu orgulho falar mais alto, ninguém é capaz de viver sem amigos. Eu não sei dizer se mereço a amizade de alguém, porque, convenhamos, conviver comigo não é tarefa fácil. Tenho minhas complicações, meus fantasmas, mas no fundo eu só quero alguém que me entenda, assim como sou. Não sei se é desculpas o que estou te devendo, mas independente do que aconteceu ou aconteça, você continua sendo importante para mim!
5 de junho de 2011
Caio Fernando Abreu
3 de junho de 2011
Eu não estou bem, e é dificil para mim ter que adimitir isso, já que tento mentir até para mim mesma sobre meu real estado. Faz muito tempo que está faltando algo. E esse vazio até chegou a ser quase completado, mas assim como todas as minhas outras tentativas de felicidade, eu quebrei a cara. Já faz bastante tempo que eu não sei o que é ter um amigo, ou que não ouço um apenas eu gosto de você. E isso dói profundamente. Saber que não faço diferença na vida de ninguém me perfura com toda força. Acaba comigo mesmo. Isso é bobo, insignificante diante das tragédias do mundo, mas me dói e eu nada posso fazer para acabar com isso. Eu só gostaria de ser notada, lembrada, por todos aqueles que são lembrados por mim na mesma frequencia em que respiro. Mas eu sei que ninguém entende isso. Eu entendo.
Era algo tão precioso, que eu não me importava de estar infeliz com sua ausência, contanto que você estivesse feliz com ela. O quanto me doía te ver ao lado dela, me confortava ao mesmo tempo ao saber que você esta incondicionalmente feliz.
E eu ficava feliz por você. Mesmo triste.
Quem faz isso hoje em dia? Quem abre mão da sua felicidade hoje em dia por alguém que mal olha pra sua cara?
Eu tenho orgulho de ser assim, de ter aprendido a ser assim. Apesar disso ter me custado caro.